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Com defesa irreconhecível, Pedrinho brilha e diminui prejuízo do Corinthians no Pacaembu

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Pedrinho marcou golaço e diminuiu diferença no Pacaembu

Pedrinho marcou golaço e diminuiu diferença no Pacaembu

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Red Bull Bragantino 3 X 2 Corinthians

Paulista 2018
18 de março de 2018, 16:00
Red Bull Bragantino 3 x 2 Corinthians
Pacaembu, São Paulo, SP.

O Corinthians viveu uma tarde de domingo para esquecer no Pacaembu (ao menos no que diz respeito à defesa). Reconhecido por um seguro sistema defensivo, o Timão abusou das falhas e foi derrotado pelo Bragantino pelo placar de 3 a 2 na primeira partida das quartas de final do Campeonato Paulista. Os gols alvinegros foram de Balbuena, de cabeça, e Pedrinho, em lindo arremate de fora da área.

Com o revés, a equipe de Fábio Carille precisará vencer por ao menos dois gols de diferença na quinta-feira para avançar às semifinais no tempo normal. Vitória por 1 a 0 (ou por um gol de diferença) leva a decisão para as penalidades máximas, enquanto demais placares favorecem o Bragantino.

Para o primeiro mata-mata oficial em 2018, Fábio Carille optou por repetir a formação que havia derrotado o Deportivo Lara (VEN) quarta-feira passada, pela Libertadores. Renê Júnior e Jadson, ambos com problemas musculares, sequer estavam disponíveis no banco para o jogo no Pacaembu.

O Corinthians, no esquema tático 4-2-4, iniciou o embate Cássio, Fagner (capitão), Balbuena, Henrique e Sidcley; Gabriel e Maycon; Ángel Romero, Emerson Sheik, Rodriguinho e Clayson.

Escalação

Meu Timão

Do outro lado, o Bragantino, do técnico Marcelo Veiga, encarava o atual campeão estadual com a seguinte escalação: Alex Alves, Diego Macedo, Guilherme Mattis, Lázaro e Fabiano; Adenilson, William Schuster e Vitinho; Danilo Bueno, Léo Jaime e Matheus Peixoto.

O segundo e decisivo duelo entre Corinthians e Bragantino está marcado para quinta-feira, às 20h, na Arena Corinthians, em Itaquera.

Primeiro tempo

Sem centroavante fixo ou móvel mais uma vez em 2018, os homens de meio-campo e ataque do Corinthians não guardavam posição no momento com a bola. Rodriguinho e Emerson Sheik, construtores, se alternavam para buscar o jogo na intermediária, enquanto Romero e Clayson, os alas do Timão, davam profundidade à equipe de Fábio Carille e eram opções para tabelas e triangulações.

A estratégia do Bragantino era evidente: segurar o Corinthians e, se possível, surpreender nos contra-ataques. Tanto é que a marcação definida pelo técnico Marcelo Veiga deixava os “visitantes” trabalharem a posse de bola sem maiores dificuldades. Ainda assim, afora um arremate perigoso de Emerson Sheik, o Timão pouco produziu e não conseguiu abrir o placar antes dos primeiros 30 minutos.

Carille aproveitou a parada técnica, necessária devido à alta temperatura no Pacaembu, para pedir mais do Corinthians ofensivamente. Maycon, segundo volante, era um dos destaques do Timão e chegou a acertar o travessão ao chutar com o bico da chuteira. Já Sheik arriscava um ou outro passe fora do script, mas nada que fizesse a equipe alvinegra mexer com o marcador.

Se o Corinthians não foi efetivo, o Bragantino fez valer a máxima “jogar por uma bola”. Já nos acréscimos do primeiro tempo, Vitinho ergueu na área, Mattis cabeceou em direção à outra ponta da área e Matheus Peixoto, livre, só testou para o fundo do gol.

Fagner vestiu braçadeira de capitão do Corinthians na ida das quartas de final

Fagner vestiu braçadeira de capitão do Corinthians na ida das quartas de final

Reprodução/Premiere

Para Fagner, uma jogada com a característica do time de Bragança Paulista. “Falta de atenção mesmo, sabíamos que o forte deles era bola parada. Foi mais falta de atenção mesmo. É ter tranquilidade para marcar lá”, analisou o lateral-direito antes de seguir para o vestiário.

Segundo tempo

Carille não esperou os costumeiros dez minutos da segunda etapa para mexer na equipe. Sacou Clayson para a entrada do jovem Pedrinho já durante o intervalo. Na teoria, a mudança daria criatividade a um Corinthians que não havia criado lá tantas oportunidades de perigo.

Com a alteração, Pedrinho tinha a missão de atuar pelo lado direito do ataque, empurrando Romero para a esquerda. Mas as principais ações do Timão passavam pelos pés de Maycon, bastante acionado e quem dava a qualidade à transição entre defesa e ataque alvinegros.

O Corinthians acelerava o passe e tentava fazer o goleiro Alex Alves trabalhar. Mas ainda era pouco. Se os atacantes não davam conta do recado, o jeito era pedir ajudar aos defensores. E foi o que ocorreu quando Balbuena, após bola alçada na área, subiu de cabeça e deixou tudo igual no Pacaembu – com uma ajudinha de Romero, que ficou parado em frente a Alex Alves. O goleiro chegou a reclamar de falta do atacante ao juiz Leandro Bizzio Marinho, mas nada foi marcado.

Como esperado, o confronto ganhou outro ritmo a essa altura, mas o Bragantino soube ser efetivo mais uma vez. Ítalo recebeu na esquerda, passou por Mantuan e finalizou firme. Cássio até defendeu, mas cedeu rebote para Vitinho, que bateu no canto esquerdo e recolocou os donos da casa à frente do placar.

E vinha mais... Em lance semelhante, Ítalo viu Cássio fazer defesa à queima-roupa, mas ceder rebote em seus pés. O atacante não perdoou e marcou o terceiro do Bragantino diante de um Timão ineficaz defensivamente.

Pedrinho neles!

Carille já havia chamado Mateus Vital para tentar diminuir o prejuízo no Pacaembu. Só que quem decidiu foi Pedrinho, joia das categorias de base do Corinthians. Aos 42 minutos, o meia arriscou de fora da área e acertou um golaço, marcando o segundo da equipe alvinegra.

Apesar do gol, já não havia tempo para mais nada, e o Corinthians de fato não foi páreo para o Bragantino. As equipes voltam a se enfrentar domingo, desta vez em Itaquera.

Vai, Corinthians!

Veja mais em: Crônica e Campeonato Paulista.

Notas dadas aos personagens da partida

Titulares

Reservas

Treinador

Árbitro

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