Fim de rodízio? Volante do Corinthians nega conversa de Jair sobre escolha de capitão fixo
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Por Vinícius Souza e Rodrigo Vessoni, no CT Joaquim Grava
Nos três primeiros jogos de Jair Ventura no comando técnico do Corinthians, apenas um atleta vestiu a braçadeira de capitão: o goleiro Cássio, um dos pilares do atual elenco alvinegro e segundo titular com mais tempo de clube (desde 2012, atrás apenas de Ralf). Algo que seria natural se não fosse por uma mudança significativa: o fim (ou ao menos a “suspensão”) do rodízio de capitães.
De 2015 para cá, todos os treinadores do Corinthians mantiveram a ideia implementada por Tite: de que diversos jogadores utilizassem a tarja, dividindo assim a responsabilidade pela capitania e o peso do adereço com demais companheiros.
Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava, o volante Gabriel repercutiu o assunto. O jogador, que já foi capitão em duas oportunidades em 2018, negou que Jair Ventura tenha conversado com o grupo profissional sobre o fim do rodízio. Também elogiou a escolha de Cássio, a quem fez elogios.
“Não teve conversa, não, mas acho isso bem natural”, minimizou o camisa 5. “O Cássio é um cara líder, seria natural. Se ele for capitão fixo da equipe não muda nada, é um dos maiores ídolos da equipe, conquistou tudo, vem numa sequência grande, disputou Copa”, discorreu o volante.
“A tarja fixa seria por merecimento dele. Para nós, não influencia. É um grande líder para nós”, completou.
Contrato em 2012, Cássio está com 31 anos de idade e soma 367 partidas pelo Corinthians, com oito títulos no currículo. É o terceiro arqueiro com mais jogos disputados na história alvinegra.