Vilson relembra lesões e explica processo de amadurecimento até convite para ser dirigente
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Por Andrew Sousa e Vinícius Souza, no CT Joaquim Grava
O início desta terça-feira foi movimentado no CT Joaquim Grava. Após novo treino do plantel de Fábio Carille, o Corinthians anunciou oficialmente o meia Sornoza, além de apresentar a dupla Emerson Sheik e Vilson, agora parte da diretoria alvinegra.
Mais do que falar de sua nova função, o ex-zagueiro revelou o processo até assumir o cargo. Com apenas 30 anos, optou pela aposentadoria por conta de graves lesões, que o levaram a exercer papel importante fora das quatro linhas antes mesmo do convite para a direção.
"Minha lesão é muito grave. Depende muito de mim conviver com dor. Isso me incomodava, tirava minha paz, não estava me dando alegria dentro do campo. Tentei tirar força disso para não me atrapalhar pessoalmente. No momento que comecei a entender o problema que eu tinha, comecei a pegar força, trabalhar isso", afirmou, antes de explicar o que vinha fazendo pelo clube.
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"Senti que precisava ajudar de alguma forma. Pelo meu caráter, meu jeito de ser, sempre solidário, pensei que tinha de ajudar de alguma forma. Comecei a orientar os mais jovens, conversar com os mais velhos, sempre ia aos jogos, sempre com o desejo de ficar bem e ter oportunidade de jogar", completou.
Sempre fui muito comprometido com meus compromissos, tentei dar sempre o meu melhor. Internamente, acho que fiz um bom papel, não à toa recebei esse convite. Agradeço à diretoria pela oportunidade.
Ao lado de Emerson Sheik, vale destacar, Vilson vai dividir as funções que vinham sendo executadas por Alessandro Nunes, também ex-jogador do Corinthians - coordenador técnico e gerente de futebol, respectivamente.