Uniforme das invasões se torna sucesso entre torcedores e deve bater recorde de vendas em lojas
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Por Vitor Chicarolli
Depois de uma repercussão inicial negativa, a torcida corinthiana parece ter se identificado e aprovado a nova camisa do Corinthians. Lançado na última sexta-feira, o terceiro uniforme alvinegro homenageia as invasões (1976, 2000 e 2012) e chegou a dividir opiniões, mas já é sinônimo de vendas nas lojas oficiais do clube.
Em contato com a reportagem do Meu Timão, Roger Reis, operador da Megaloja da Arena Corinthians, admitiu o espanto com a quantidade de vendas do produto e também destacou que diversos torcedores mudaram de opinião ao ver a vestimenta em mãos.
"As vendas estão acima da média. Tivemos o jogo no sábado e foi surpreendente. Realmente, vimos comentários negativos na internet e também nas notas do Meu Timão. Isso nos deixou preocupado para o lançamento. Mas quando o torcedor chegou na loja foi completamente o oposto. Aqueles que viram o modelo através de fotos e internet, estavam imaginando uma coisa e depois mudaram de opinião. As vendas surpreenderam", resumiu.
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Prova do sucesso de vendas são os números levantados por Roger Reis. De acordo com o operador, o terceiro uniforme da atual temporada só não foi mais vendido no dia do lançamento que a camisa em homenagem ao Ayrton Senna, de 2018. Ele ainda acredita que a peça baterá recorde de vendas.
"Estou desde 2015 na Arena. Comecei com aquela camisa laranja, que também foi bastante criticada e acabou surpreendendo. Essa das invasões, no lançamento, ela só está perdendo para a do Senna. Só que eu acho que essa ainda vai vender mais. O uniforme em homenagem ao Senna esgotou em diversas lojas e não houve reposição por ser um produto limitado. Com isso, vários torcedores não conseguiram comprar. Agora, estamos muito mais preparados e com um estoque gigante", disse.
"No dia lançamento vendemos apenas 25% a menos que do Senna. Torcedores compraram 1.500 peças da linha do Senna logo no dia de lançamento. Já a linha completa das invasões, conseguimos vender 1.200. A esperança de vendas aumentou muito. Vai quebrar o recorde de vendas dos terceiros uniformes. Queria destacar que a jaqueta dessa linha de invasões foi um sucesso. Vendemos muito e com certeza essa peça vai esgotar. Não esperávamos tanto sucesso deste produto", acrescentou.
Por fim, Roger revelou que a camisa amarela, em homenagem ao ano de Copa do Mundo, utilizada em 2014, foi a que menos agradou os torcedores.
"Estou na Arena desde 2015, mas na rede de lojas do Corinthians desde 2009. A que menos vendeu foi a amarela, utilizada em 2014", concluiu.
O Meu Timão também conversou com Nelsinho, gestor da Megaloja do Parque São Jorge. Como esperado, ele confirmou que as vendas estão indo bem na sede do clube e, assim como Roger Reis, admitiu que os torcedores mudam de opinião ao ver o uniforme em mãos.
"Está indo bem sim. Sábado não fomos tão bem por conta do jogo às 11h na Arena Corinthians. Claro, ainda não dá para comparar com a do Senna, que teve um apelo maior", expôs.
"Ao vivo os torcedores gostaram mais deste uniforme. É uma camisa que tem um peso enorme e carrega a história das invasões. Não é simplesmente uma camisa de jogo. Tem um laço, é a camisa que mais peso teve, justamente por citar a invasões mais importantes da história do clube. Não dá apenas para apontar se é bonita ou feia. O peso dela é muito importante", finalizou.
Em enquete realizada pelo Meu Timão, vale lembrar, grande parte dos corinthianos não aprovaram a nova camisa 3 do Corinthians, alegando que o produto ficou poluído visualmente.