Dodô, Sidcley, Cantillo e Michael: Corinthians toma decisão comum e não se importa com demora
73 mil visualizações 304 comentários

Por Rodrigo Vessoni

Duílio Monteiro Alves e Andrés Sanchez; diretoria do Corinthians não deseja aumentar ofertas já feitas por jogadores
Rodrigo Vessoni / Meu Timão
O Corinthians contratou e oficializou até a manhã deste sábado apenas a chegada de Luan, ex-Grêmio. Mas a diretoria não parece preocupada com o passar do tempo e não vê a demora para um novo acerto como fator negativo nas negociações que estão em andamento.
Os interesses em Dodô, Sidcley, Cantillo e Michael seguem de pé. Assim como a decisão comum de permanecer com as ofertas iniciais, sem cair na pressão dos respectivos clubes e seus dirigentes, sempre em busca de aumentar os valores.
As propostas do Corinthians seguem na mesma. A saber:
- Michel - oferta ao Goiás é de € 5 milhões (cerca de R$ 22 milhões), com a possibilidade ainda de emprestar até três jogadores aos goianos;
- Cantillo - oferta ao Júnior Barranquilla-COL é de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8 milhões), com pagamento em até quatro parcelas;
- Sidcley - oferta ao Dínamo de Kiev é de empréstimo por um ano com pagamento integral do salário. Sem pagamento adicional ao clube ucraniano pela cessão temporária do jogador. Timão aguardará até meados de janeiro se for necessário;
- Dodô - plano B para a lateral esquerda mas que, se vingar antes de Sidcley, se tornará o plano A. O jogador está perto de rescindir com o Cruzeiro, mas pertence a Sampdoria. Estafe, clube mineiro e clube italiano tentam resolver pendências financeiras. Timão aguarda;
- Nikão - oferta de troca por Clayson e mais um dinheiro (não divulgado) não vingou. Athletico-PR pediu Camacho e Pedro Henrique, que Tiago Nunes não abre mão no Corinthians. Caso é dado, praticamente, como encerrado.
A decisão do Corinthians de não aumentar as ofertas passa por duas situações. A primeira é a atual condição financeira do clube, que não é das melhores e deve fechar com déficit alto no ano fiscal de 2019. A chegada de Luan, por exemplo, só foi possível devido ao aporte financeiro do BMG.
O segundo motivo é o fato de o Timão contar com a ajuda dos próprios jogadores que são alvos. O presidente Andrés Sanchez tem como filosofia de trabalho o lema de que "se o jogador quiser, não tem jeito". E confia que esse desejo pode ajudá-lo nessas tentativas citadas acima.