Corinthians fez consulta por Willian, perto de deixar Chelsea; Europa segue a prioridade do meia
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Por Rodrigo Vessoni
A diretoria do Corinthians fez uma consulta a Willian e seu estafe nos últimos dias para saber do interesse do meia em retornar ao clube a partir de julho, quando encerrará seu vínculo com o Chelsea (ING) e ficará livre no mercado.
O Meu Timão apurou que os contatos foram iniciais, no sentido de saber o pensamento do jogador em relação a uma possível volta ao Brasil, às condições financeiras necessárias e o tempo de contrato que poderia ser disponibilizado por ele.
A reportagem apurou ainda que o Corinthians colocou sobre a mesa até mesmo a possibilidade de um vínculo mais curto, para que o jogador ajudasse o clube no segundo semestre e, em caso de uma oferta tentadora, pudesse retornar à Europa em 2021.
Os dirigentes do Timão ouviram o mesmo que Willian externou publicamente na última quarta-feira à rádio Transamérica. Na ocasião, o prata da casa afirmou que o ambiente extracampo do futebol brasileiro, de uma cobrança exacerbada dos torcedores, é sempre um obstáculo quando pensa em retornar com sua família ao país.
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A situação, neste momento, está parada. O jogador sabe do interesse do clube e o clube sabe o que pensa o jogador. Em entrevista aos canais Fox Sports na noite desta quinta-feira, o presidente Andrés Sanchez foi questionado sobre a possibilidade de trazê-lo.
Ao perceber o tema da pergunta, Andrés, que está no circuito das conversas, sorriu. Na sequência, o dirigente lembrou que o meia chegou ao Parque São Jorge com oito anos. E, por fim, falou da situação e até comentou como seria uma possível engenharia financeira.
"Um jogador do nível dele, você precisa tentar amarrar a situação assim: se voltar ao Brasil, se compromete a voltar ao clube, ele teria de aceitar menos do que se ganha lá (Europa) e um pouco mais do que se ganha aqui. Normal...", afirmou o dirigente, que completou:
"Eu não posso pagar muito mais do que ganha um Cássio, um Fagner, um Luan, um Gil, que são jogadores de nível de Seleção, como o Willian é. Eu sou contra pagar R$ 1 milhão de salário para um jogador e R$ 500 mil para outro, teríamos que achar uma média. Ele (Willian) sabe disso, é meu amigo, conheço ele desde criança, o pai dele está sempre no clube, a família tem grande amizade com a gente. É óbvio que, se um dia ele voltar ao Brasil, as prioridades do Willian e do Corinthians serão as mesmas", finalizou Andrés.
Em 2007, aos 18 anos, Willian foi vendido pelo Timão ao Shakhtar Donetsk por US$ 19 milhões (R$ 34 milhões na conversão da época). Até a venda de Paulinho, em 2013, era a maior transferência da história do Corinthians. Antes de sair, atuou 41 jogos e marcou dois gols.
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