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Ex-Corinthians recorda título brasileiro em 1990 e cobra reconhecimento do clube

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Por Meu Timão

Com a paralisação do futebol nacional, torcedores do Corinthians e até mesmo ex-jogadores recordam grandes momentos da história alvinegra para matar a saudade durante a quarentena. Nesta segunda-feira, Gérson dos Santos Cosmo contou detalhes da campanha do título nacional em 1990.

O ex-lateral-esquerdo chegou ao Corinthians justamente para o Campeonato Brasileiro daquele ano. Ele foi contratado após pedido de Nelsinha Baptista, técnico corinthiano na época, já que o elenco contava apenas com Jacenir para o setor.

"Eu tinha tudo para ser titular absoluto daquele time. Tinha 23 anos, estava no auge. O Jacenir já tinha 31 anos. Os caras me receberam muito bem no Corinthians. Mas eu tive uma dificuldade muito grande de adaptação. Não ao futebol, e sim ao clima. O frio me prejudicou muito. E com essa dificuldade de adaptação acabei não tendo sequência", disse, em entrevista ao GloboEsporte.com.

Com apenas três jogos pelo Timão, Gérson nem sequer esteve em campo na finalíssima do Brasileirão de 1990. O corinthiano até chegou a ser relacionado por Nelsinho Baptista, mas foi cortado da partida nos vestiários, pouco antes da bola rolar - na época, apenas cinco atletas ficavam no banco de suplentes.

"O Nelsinho preferiu não me colocar no banco, já que eu era um jogador de defesa. Ele preferiu o Angelo, que era um atacante. E eu acabei vendo o título das cadeiras do Morumbi. Depois fomos todos comemorar o título numa churrascaria em São Paulo", relembrou.

Apesar do desejo de ter atuado mais vezes com a camisa alvinegra, Gérson não esconde a admiração por aquele elenco.

"Os caras de 1990 não eram craques. Não dá para comparar o nosso time com aquele de Sócrates, Zenon, Wladimir... Mas era muita raça. Jacenir, Guinei, Neto, Ronaldo... Os caras mordiam mesmo. Hoje tem muita firula. Dá um driblezinho e já é vendido para a Europa", pontuou.

Em meio aos preparativos para a festa de 30 anos do primeiro título brasileiro do Corinthians, que também será homenageado nos uniformes da equipe em 2020, Gérson lamentou outro fato: a falta de reconhecimento por parte do clube.

"Espero ser lembrado por alguém. Não sei se eles têm o meu telefone, não sei se lembram de mim. Se um dia o telefone tocar e alguém me chamar, eu vou correndo na mesma hora (Gérson, campeão brasileiro de 1990)", declarou.

"Eu sempre vejo o jogo do masters do Corinthians. Está todo mundo lá, mas eu nunca fui convidado. Talvez seja a distância. Eu fico na esperança de um dia acontecer e eles me acharem aqui em João Pessoa. Não é uma mágoa. Mas gostaria de ser reconhecido", encerrou.

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians e Títulos do Corinthians.

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