Com a paralisação das competições nacionais, o Corinthians suspendeu as atividades de todas modalidades por tempo indeterminado em meio à pandemia do novo coronavírus. Sendo assim, atletas seguem recomendações dos treinadores e mantêm o condicionamento físico em suas respectivas residências.

Na última sexta-feira, porém, o time de futsal do Timão teve um encontro virtual com o intuito de fortalecer a mente.

A pedido do treinador André Bié, o presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (Sbie), Rodrigo Fonseca, realizou um seminário de Inteligência Emocional para dar ferramentas para jogadores e comissão técnica lidarem de maneira saudável com a doença que afetou a população mundial.

“A intenção em trazer o Rodrigo foi que ele colocasse aos nossos jogadores o quão importante é saber lidar com as emoções dentro do jogo e dentro da própria vida. Nós estamos em evidência o tempo todo, então quanto mais forte mentalmente estivermos numa partida maior o êxito”, detalhou Bié.

“Quisemos mostrar também que, dentro deste momento inédito que estamos vivendo, ações como essa podem ser um diferencial competitivo para nosso elenco. Estamos fazendo o nosso melhor independente das condições que temos”, completou.

Rodrigo Fonseca começou a trabalhar com Inteligência Emocional em 1997, após acompanhar um treinamento quando enfrentava uma fase conturbada em sua vida. Na sequência, ele aconselhou aqueles que estão procurando relacionar-se melhor consigo mesmo e com suas próprias emoções.

“A Sbie surgiu com o propósito de levar a prática da Inteligência Emocional para todas as esferas da vida, incluindo organizações, escolas, famílias e comunidades. A nossa metodologia se baseia, principalmente, na busca pela origem de dores emocionais e físicas que impedem a realização pessoal e profissional de todo ser humano”, disse Fonseca.

“O primeiro passo é começar a compreender a si mesmo. Depois, vá prestando atenção nas diversas emoções que você sente ao decorrer do dia (medo, raiva, tristeza, alegria e amor). Escreva em um papel como você reage a cada uma delas (fica nervoso, em silêncio, se isola, grita etc.) e o que fez ela surgir. Foi uma discussão? Um pensamento? Algo que alguém disse?”, encerrou.

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