Corinthians rebate pedido de impeachment contra Andrés Sanchez: 'Oportunismo eleitoral'
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Por Meu Timão
No início desta segunda-feira, o grupo de oposição "Frente Liberdade Corinthiana" entrou com ação na Justiça pedindo o impeachment de Andrés Sanchez, presidente do Corinthians. Poucas horas depois, o clube emitiu nota oficial para se posicionar sobre o assunto.
A diretoria corinthiana se mostrou tranquila com o ocorrido e relacionou o pedido de afastamento do atual mandatário do Timão a questões políticas. O Corinthians também alegou que o clube possui mecanismos próprios para a apuração de irregularidades, citando o CORI (Conselho de Orientação) e o Conselho Deliberativo.
"A administração do Sport Club Corinthians Paulista recebe com tranquilidade o evidente atropelo do Estatuto e o oportunismo eleitoral, que movem um grupo político rumo a um pedido judicial de natureza estranha e apressada" - confira abaixo a nota oficial na íntegra.
A principal justificativa para o pedido de impeachment é de que houve desrespeito com o estatuto do Timão e gestão temerária. Outra questão levantada pela oposição foram os empréstimos feitos e publicados no balanço do ano passado. Ao todo, foram R$ 70 milhões repassados para dois bancos.
A eleição presidencial do Corinthians acontecerá no próximo dia 28 de novembro. Até o momento, apenas Augusto Melo, Paulo Garcia e Mário Gobbi oficializaram suas respectivas candidaturas.
Cabe destacar que o grupo Renovação e Transparência, da situação, ainda não definiu quem será o seu representante. O nome de Duílio Monteiro Alves, atual diretor de futebol, desponta como um dos favoritos, mas há também a possibilidade de apoio a outra chapa.
Confira nota oficial do Corinthians na íntegra
"A administração do Sport Club Corinthians Paulista recebe com tranquilidade o evidente atropelo do Estatuto e o oportunismo eleitoral, que movem um grupo político rumo a um pedido judicial de natureza estranha e apressada.
Estranha porque o clube tem órgãos independentes aos quais cabe requisitar os devidos esclarecimentos à gestão executiva, notadamente o CORI (Conselho de Orientação) e o Conselho Deliberativo. Apressada porque, em meio a uma paralisação sem precedentes no futebol, provoca tribunais de forma marqueteira, sem qualquer zelo pela imagem do clube, com o único intuito de antecipar —em um semestre— o processo eleitoral interno".