Corinthians é condenado na Justiça do Trabalho em ação movida por Tcheco; saiba detalhes
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Por Rodrigo Vessoni
O Corinthians foi condenado na Justiça do Trabalho a pagar Tcheco, meia que permaneceu sob contrato entre os anos de 2010 e 2012, mas atuou pelo clube apenas na primeira temporada, sendo emprestado nas demais.
Iniciado em maio de 2012, o processo na 67ª Vara do Trabalho de São Paulo já está em fase de cálculos de liquidação. Os advogados do ex-jogador apontaram um valor de ressarcimento de R$ 919.537,43.
O jurídico do clube, por sua vez, alega que a base de cálculo do reclamante não foi a ideal e o valor correto é de R$ 238.243,57. O juiz, agora, solicitará que um perito judicial faça as contas necessárias e derradeiras, definindo o valor a ser desembolsado pelo Corinthians.
Tcheco teve julgado procedente seu pedido referente ao Direito de Arena, que é um percentual dos valor das cotas de TV que precisa ser repassado aos atletas. Na época que o meia atuou pelo Corinthians, a lei garantia 20% dessa receita, mas os clubes nunca aceitaram esse percentual e repassavam apenas 5%.
O ex-jogador obteve vitória sobre a diferença de 15%, além de vários reflexos de natureza salarial (13º salário, férias, DSRs e FGTS). Tudo acrescido de juros e multas. Neste momento, já com a lei alterada há alguns anos, o repasse é mesmo de 5%.
Pelo Corinthians, o meia atuou apenas em 26 jogos e não marcou nenhum gol. Tcheco, neste momento, é treinador de futebol. Seu último clube foi o Rio Branco, do Paraná.
Mais do mesmo
O processo de Tcheco é mais um de natureza trabalhista sofrido pelo Corinthians. Como já mostrou o Meu Timão, o clube neste momento tem quase 180 ações em andamento, entre elas, alguns ex-jogadores como Paulo Roberto, Jonathas, Paulo André, Chicão, Jucilei, Marcelo Mattos, Magrão, Clodoaldo, Diogo Rincón, Giovanni Augusto, Bill, Ibson, Manoel e William.
Isso sem falar em ex-funcionários do departamento de futebol, como o fisioterapeuta Julio Suman. o preparador de goleiros Mauri Lima e o fisiologista Daniel Portella, além do feminino com Karina Balestra e atletas de outros esportes. Até o ex-controller de Alberto Dualib, Marcos Roberto Fernandes, obteve vitória na Justiça do Trabalho.