Mancini vê Cazares acima do peso e admite falta de mobilidade de Jô, mas defende centroavante
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Por Meu Timão
Entre os grandes destaques do Corinthians no melhor momento da equipe sob o comando de Vagner Mancini, Cazares ainda busca seu espaço na atual temporada. De volta após lesão, o meia tem entrado aos poucos devido a sua condição física. Segundo o treinador, que evitou falar sobre a renovação do atleta, o camisa 10 não está na forma ideal para jogar.
"Não entro na parte de contratos. Dou minha opinião diária a eles. Na parte de campo, o Cazares, que já foi meu atleta no Atlético Mineiro, demorou a entrar no time quando cheguei aqui. Entrou, foi bem e agora não retornou como estava. Ele sabe. Eu sento com todos, converso com eles. Se o atleta não estiver bem fisicamente, atingindo aquilo que achamos ideal, em termos de agressividade, ser vertical, ter uma entrega que o torcedor aplauda, não vai jogar", pontuou, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
"Se não tiver dessa forma, pode ser quem for, não vai jogar. Eu afirmo porque é a razão de eu estar aqui. Procuro ser o mais justo e leal com os atletas. Cazares está um pouco acima do peso ainda. Quando recuperar sua forma, tem totais condições de jogar porque é extremamente talentoso. E isso serve para outros jogadores", completou.
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Nas redes sociais, os maiores questionamentos pela ausência de Cazares se direcionam a Jô. Para parte da torcida, o atacante também não parece estar na melhor forma e tem sido titular com Mancini. O treinador admite que o centroavante perdeu mobilidade e poderia crescer muito com tempo para treinar, mas sai em defesa de sua importância em algumas partidas.
"Esse seria o cenário ideal (afastá-lo para treinos específicos), mas não temos tempo para isso. Eu também acho que o Jô perdeu um pouco de mobilidade, mas ele está no peso dele, faz tudo que pedimos, assim como o Cazares. Não temos problema nenhum com o elenco nesse sentido. O que eu falei é que ele demorou um pouco da volta da lesão, não foi nem culpa do atleta. E o caso do Jô é mais ou menos igual. Nós temos que dar para o Jô, condições de mobilidade. Só que os anos passam. O Jô hoje não pode ser comparado com o de cinco anos atrás. Dentro dessa evolução, temos que entender.
"O Jô é extremamente útil em alguns jogos. Ponte Preta, Palmeiras, Salgueiro. Foi útil demais. Porque o campo exigia um jogo diferente. Temos que entender. Não dá para utilizar ele em todas as partidas, vamos usar quando for importante. Reconhecemos tudo isso. Temos tentado junto com ele, aplicando mais depois dos treinos, para eles desenvolverem o que for pedido", completou.
A dupla, vale destacar, pode se beneficiar do período sem jogos do Timão. A equipe treinou durante toda a semana e segue sem data definida para a volta das partidas.