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Como o aumento da taxa Selic atinge o Corinthians em R$35 milhões

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Além de pagar dívidas antigas, Corinthians deve sofrer com aumento nos juros praticados das dívidas financeiras

Além de pagar dívidas antigas, Corinthians deve sofrer com aumento nos juros praticados das dívidas financeiras

Rodrigo Vessoni/ Meu Timão

O custo de despesas financeiras registrados no orçamento do Corinthians para a temporada de 2022, divulgado no começo desta semana, subiu de R$ 46.1 milhões para R$ 81.1 milhões, um aumento de 76% no período. Além disso, um impacto de R$ 35 milhões nessa parte do passivo alvinegro.

O clube "explica" o porque do aumento na despesa na página 4 do documento:

  • Patamar projetado da dívida.
  • Impacto do aumento da taxa de juros (Selic cerca de 11,5)
  • Impacto das negociações das dívidas tributárias

O Meu Timão procurou o diretor financeiro do Corinthians, Wesley Melo, para que ele explicasse o impacto da taxa básica de juros nacional nas despesas financeiras do clube. Vale lembrar que elas não configuram um endividamento maior, mas um reajuste do valor com o passar dos anos.

Ou seja, a dívida financeira não faz parte do resultado operacional do clube - dinheiro que entra/sai durante o ano. Ela configura apenas a readequação do valor já devido ao passar dos anos, como pendências com bancos e com o Estado (impostos e tributos). Basicamente, R$ 1 milhão em 2012 não valem mais o mesmo que em 2022, sendo necessária a correção.

"A Selic é uma taxa referencial e é usada como referência pros juros de mercado, como os juros dos bancos. E as dívidas tributárias são diretamente corrigidas também pela Selic", começou a explicar o diretor.

"Então, como a gente tem bastante dívida tributária, na casa dos R$ 450 milhões, e dívidas bancárias a quase cerca de R$ 200 milhões, ela acaba impactada por um juros maior. A Selic começou 2021 a 2% e agora tem gente falando que vai chegar a 13%. Então todo o nosso passivo financeiro é corrigido dessa forma", continuou.

Como citado por Wesley Melo, a diferença entre a Selic do começo de 2021 e a do final de 2022 é enorme. Há projeções que falam em 13%, mas a maioria se alterna entre 11,5 e 11,75% para dezembro do ano que vem.

Essa projeção é importante porque o orçamento, documento no qual isso foi publicado, tem de levar em conta possíveis variáveis que o clube vai enfrentar no exercício de 2022.

"Claro que, se eu não amortizar nada dessa dívida, a dívida sobe. Seriam R$ 80 milhões em um universo de quase R$ 1 bilhão, não é muito, mas o ideal é pagar parte dela para ela não subir. O endividamento de dezembro de 2020 para dezembro de 2021 está estabilizado", concluiu.

    Veja mais em: Diretoria do Corinthians.

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