Venha fazer parte da KTO
x

STJD marca julgamento do Corinthians por gritos homofóbicos no Majestoso

3.8 mil visualizações 116 comentários Reportar erro

Por Meu Timão

Telão na Neo Química Arena alerta contra cânticos discriminatórios da torcida nas arquibancadas

Danilo Fernandes/Meu Timão

O Corinthians foi acionado no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por cânticos homofóbicos cantados pela torcida no Majestoso realizado na Neo Química Arena, no último mês de maio. O tribunal marcou o julgamento para a próxima quarta-feira, dia 14, às 10h - a informação foi revelada pelo ge.globo.

O fato aconteceu em duelo contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, no dia 14 de maio. O clássico chegou a ser paralisado durante o segundo tempo pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo e o Corinthians exibiu nos telões da Neo Química Arena um pedido para que os cânticos homofóbicos fossem interrompidos.

Na súmula da partida, o episódio foi relatado e a equipe alvinegra foi enquadrada no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que indica praticar ato discriminatório relacionado a preconceito (raça, sexo, cor, idade, origem étnica ou portadores de deficiência).

Indiciado, a punição prevista para o Timão nesses casos é uma multa no valor de R$ 100 a R$ 100 mil. Porém, como a infração foi praticada por um grande número de pessoas, o prejuízo para o Corinthians pode ser maior, com a equipe perdendo pontos e, em caso de reincidência, podendo perder o dobro de número de pontos no Campeonato Brasileiro.

No ano passado, em 2022, o mesmo caso aconteceu com o Corinthians, que também foi denunciado ao STJD, mas o clube fez pedido de transição disciplinar que foi acatado pelo tribunal. A equipe alvinegra se safou da punição e em troca pagou uma multa de R$ 40 mil. No mês de maio, o judiciário do Timão era comandado por Herói Vicente, que pediu demissão nesta semana, mas na época o diretor revelou preocupação com uma possível punição ao clube.

Veja mais em: Torcida do Corinthians.

Últimas notícias do Corinthians

Comente a notícia: