Vice-presidente projeta Corinthians com melhores condições financeiras para próximo mandato
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Por Meu Timão
O próximo presidente do Corinthians terá melhores condições financeiras para trabalhar no clube. Pelo menos é o que projeta Elie Werdo, um dos dois vice-presidentes da gestão de Duilio Monteiro Alves.
Segundo o dirigente, o fato do Corinthians arrecadar mais do que deve atualmente é um dos motivos para crer que o clube alvinegro será melhor dirigido pelo sucessor de Duilio. André Luiz de Oliveira, candidato da situação, e Augusto Melo, candidato da oposição, concorrem ao cargo no próximo dia 25 de novembro.
“Total (o Corinthians apresenta rentabilidade para o próximo presidente fazer um trabalho melhor). Por quê? As finanças já estão bem melhores. Hoje, você arrecada mais do que tem de dívida. Isso é importante no mundo das finanças. Quem entende de finanças, sabe disso”, disse Elie Werdo em entrevista para o portal Central do Timão.
Conforme apurou o Meu Timão, o Corinthians projeta fechar 2023 com receita de aproximadamente R$ 995 milhões, valor recorde não só do clube alvinegro, mas também do futebol paulista. O valor é 15% a mais que o previsto pelo orçamento traçado pela diretoria e, caso confirme, será 20% maior do que o arrecadado em 2022, que foi de R$ 778 milhões. Elie Werdo falou sobre o aumento nas finanças.
“Nós assumimos o Corinthians com R$ 400 milhões ou R$ 500 milhões de arrecadação, e hoje nós temos R$ 1 bilhão. Ou quase R$ 1 bilhão. Nós dobramos a arrecadação”, falou.
Além disso, o balancete financeiro do Corinthians em agosto de 2022 apontou uma redução da dívida para R$ 892 milhões. Em 2022, vale lembrar, os débitos fecharam em R$ 910 milhões. Elie Werdo vê progresso na probabilidade de turnaround (em português, uma expressão como “virada” ou “dar a volta”), utilizada quando uma empresa passa a ter receitas acima dos gastos.
“Hoje, o Corinthians recebe quase R$ 1 bilhão por ano. A dívida era de, mais ou menos, números não exatos, R$ 1 bilhão. Hoje, provavelmente, vamos fechar com R$ 800 milhões de dívida. Houve um progresso. O duro é quando tem uma dívida de R$ 1 bilhão e tem arrecadação de R$ 500 milhões. Aí é difícil. Mas, quando é ao contrário, é bem melhor. O primeiro ponto, é o ponto de finanças e estamos bem. Bem do jeito que está agora, então está melhor”, afirmou.