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Um dos líderes do MCG lamenta 'fico' da chapa no governo Augusto Melo: 'Viramos mais do mesmo'

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Felipe Ezabella é conselheiro, ex-candidato à presidência do Corinthians em eleições passadas e um dos líderes da chapa Movimento Corinthians Grande

Felipe Ezabella é conselheiro, ex-candidato à presidência do Corinthians em eleições passadas e um dos líderes da chapa Movimento Corinthians Grande

Reprodução/Instagram

A decisão do Movimento Corinthians Grande de permanecer na atual administração do clube, comandada por Augusto Melo, não agradou a todos integrantes daquele que é considerado um dos principais grupos políticos alvinegros.

Em texto enviado aos membros do MCG por WhatsApp, ao qual o portal Meu Timão teve acesso, Felipe Ezabella não poupou críticas à decisão que manteve Fernando Alba (diretor-adjunto de futebol) e Rozallah Santoro (diretor financeiro) no atual governo.

Ex-candidato à presidência do Corinthians em eleições passadas e um dos líderes da chapa, o advogado deixou claro que sua insatisfação com a decisão que, segundo ele, foi de uma minoria do MCG - grupo tem cerca de 50 pessoas, sendo 25 delas como integrantes do atual Conselho Deliberativo.

Veja abaixo o texto do conselheiro e líder do MCG

Por FELIPE EZABELLA*

Estou um pouco afastado aqui desde o final do mês passado por conta de desentendimentos inconciliáveis com os colegas que estão à frente e participando desse momento triste pelo qual nosso clube passa.

Justificando novamente minha ausência na terça-feira, tinha compromissos familiares que me impediam de participar. Mas, mesmo se eu pudesse, talvez nesse momento não fosse interessante minha participação para que os meus sentimentos pessoais não interferissem no julgamento e nas decisões que o grupo tivesse que tomar.

Lendo aqui as manifestações, vejo que não fui o único traído. Posso estar enganado, mas parece que o que foi dito e combinado com vocês no encontro não foi exatamente cumprido.

Independentemente da participação dos três colegas que restaram na diretoria, e os sentimentos positivos que os movem a continuar, tenho a mais absoluta certeza que o MCG, da forma como foi concebido, ACABOU.

Aquela carta de princípios que lemos toda hora para lembrarmos o que nos uniu tem sido constantemente ignorada.

A trajetória é tão importante quanto à chegada. Se não tem virtude no trajeto, não terá no final. Aquele jargão “os fins não podem justificar os meios” serve para muita coisa, até para a política.

Li aqui que alguns disseram que viramos mais do mesmo, carguistas, etc. etc. Realmente esse é o sentimento e a percepção geral.

Lamento profundamente a decisão da minoria de continuar na gestão, como também e, principalmente, a forma que isso vem sendo conduzido. Perdi a confiança.

Posso estar enganado também, faz parte. Não terei problema algum em admitir depois. Mas como fui cobrado por alguns, até corretamente criticado pela minha ausência e pelo meu silêncio, não podia deixar de me manifestar principalmente depois dessa vergonha que estamos todos passando.

abs, até segunda-feira (reunião do Conselho Deliberativo).
Felipe Ezabella

Veja mais em: Augusto Melo, Diretoria do Corinthians e Parque São Jorge.

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