Corinthians demite superintendente de marketing e reformula departamento
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Por Matheus Fiuza e Mayara Munhoz

Augusto Melo ao lado de Vinicius Manfredi, agora ex-superintendente de marketing
José Manoel Idalgo / Agência Corinthians
A diretoria do Corinthians teve mais uma baixa nesta terça-feira. Vinicius Manfredi de Azevedo, superintendente de marketing do Timão, não está mais à frente da função no Parque São Jorge.
Segundo apurou o Meu Timão, a mudança partiu da própria alta cúpula corinthiana, sob a alegação de reduzir gastos. Ele não foi o único a deixar o clube, já que, segundo a apuração da reportagem, Luís Otávio Costa, gerente de marketing e responsável pelas áreas do Parque São Jorge (casos de quadras e piscinas), se juntou a Vinicius. Sandor Romanelli, superintendente comercial desde 2022, também foi desligado, segundo o ge.globo.
O profissional liderava o departamento desde junho do ano passado, quando passou a ocupar o cargo no lugar de Sérgio Moura, desligado da área após as investigações de suspeita de "laranja" na intermediação do acordo com a VaideBet. Ele estava em sua segunda passagem pelo Corinthians. Ele também trabalhou no Parque São Jorge entre 2015 e 2021, atuando da mesma forma no departamento de marketing.
No início de abril, o setor do Timão passou por uma mudança importante. O presidente Augusto Melo nomeou Edgard Soares, conselheiro vitalício, como diretor estatutário para o departamento de marketing. Edgard, inclusive, foi um dos redatores do pedido de impeachment contra o atual mandatário. A mudança trouxe ruídos para Augusto, já que Edgard também buscava alterar o comando da comunicação, hoje sob a tutela do jornalista Tiago Maranhão.
Vinicius Manfredi se torna o 15º nome a se despedir da diretoria do Corinthians na atual gestão. O último integrante a deixar a alta cúpula alvinegra foi Pedro Silveira, então diretor financeiro, na última sexta-feira, que se afastou por um problema de saúde.
Os bastidores do Parque São Jorge vivem dias quentes. Na última segunda-feira, o Conselho Deliberativo votou pela reprovação das contas referentes a 2024, o primeiro ano da gestão de Augusto Melo. A rejeição pode levar a um novo pedido de impeachment contra o presidente.