João Melo
Depois de perder Jadson por um caminhão de dinheiro fui tentar entender um pouco essa ascensão tão rápida do futebol chinês no mercado do futebol mundial. Resumindo fiquei sabendo que tem dinheiro do governo envolvido no meio da bola. Aliás, muitos clubes de lá são geridos por grandes corporações, o que acaba tornando a competição com os clubes brasileiros totalmente insustentável. Agora é a vez de um timeco de lá, que acabou de subir de divisão, um tal de Hebei China Fortune, fazer uma baita oferta para levar o Elias. São cerca de R$ 40 milhões mais um salário três ou quatro vezes maior do que o que ele ganha por aqui. É brincadeira?
Minha opinião é a mesma de quando o Jadson foi negociado. A grana é tão alta que o car precisa ir. Não dá pra chamar ninguém de mercenário. Isso não existe! Nesse momento o cara tem que pensar no futuro da família e se mandar. Só que pensando friamente, sem Elias, o Corinthians perde metade da engrenagem do setor que foi o mais importante do time no hexa do Brasileirão.
Sem Jadson e Elias a diretoria tem que começar a se mexer de verdade para substituí-los. Com todo o respeito ao recém-contratado Marlone ele não está no mesmo nível desses dois. Pode chegar, mas não está. Andrés, Roberto de Andrade e o Edu, com o aval do Tite, precisam correr atrás de um nome forte. Armador de qualidade reconhecida. Se não fizerem isso o Timão sai atrás nesse início de temporada. Falaram no nome do ex-santista Diego, eterno parceiro de Robinho. Posso falar a verdade? Não sei se ele é o cara ideal. Está muito em baixa no futebol turco. Amarga direto a reserva e faz poucos gols.
Na minha visão o Corinthians tem que usar o Pato como moeda de troca e ousar. Contratar um jogador que chegue para ser titular. Os dirigentes corintianos tem o respaldo de estatísticas e olheiros. Eles sabem onde procurar. Se tiver que tirar alguém empregado, porque não? É só pagar a multa e levar. Fato é que precisam se mexer. Nessa passividade não dá pra ficar. FONTE BLOG CRAQUE NETO
