Alan Cledson
Tártaro
em Bate-Papo da Torcida > Não sigam ninguém cegamente! Carille não é Deus, também não é Lúcifer
Em resposta ao tópico:
Está existindo uma queda de braço gigantesca não só nesse fórum como em qualquer mesa de bar com corintianos. Alguns dizendo que o Carille é burro e outros dizendo que não pode reclamar do Carille. Primeiro temos que pontuar, técnico não era intocável, nem o Tite foi, em 2013 vimos um Tite acabar de ser campeão Paulista e da Recopa e ser cobrado intensamente pelo mesmo motivo do Carille hoje, formar uma panela de amigos que não consegue se desvincular e não dar oportunidade a quem pede passagem banco, quando caímos no comodismo de que tudo está bom e que o técnico vai tirar um coelho da cartola e resolver nós corremos um risco de virar um Arsenal com Arsène Wenger, eterno, vitorioso, porém sem ser questionado faz o que quer e cai.
Nosso time subiu no salto, mas não foram os jogadores, foi o treinador, ontem uma das cenas mais ridículas que eu vi foi ele falar que o cara que pediu para ele tirar o Marquinhos Gabriel na Arena não era torcedor. Então nos temos que sentar e aplaudir o MG errar todos os passes e dribles que tenta? Não foi xingado, não foi humilhado, o cara só representou os 30 milhões pedindo a saída do Marquinhos que nem deveria ter entrado.
Além de declarações como falar que o Matheus Matias não dá acostumado a jogar para 30 mil quando no campeonato regional ele jogou para 40 mil.
Assim como falar que o Pedrinho não aguenta jogar mais de um tempo e logo em seguido o garoto jogar 79.
Nós o colocamos em um pedestal onde ele não gosta de ser questionado, não gosta de ser cobrado e tudo que faz teima em estar certo (Essa última parte pegou do Tite). Não adimite errar na escalação e nas substituições (O Sheik expulso num jogo, entra no outro. O romão expulso no começo do ano, sumiu).
Não podemos colocar ele no tártaro também porque já demonstrou competência quando ouve a torcida (Que pediu Clayson no final do ano passado) e quando não tem medo de mudar (Como fez contra o Palmeiras no primeiro jogo do paulista esse ano).
Não podemos pedir sua cabeça, mas não podemos passar a mão nela e falar que está tudo bem, precisa ser cobrado quando erra assim como a gente aplaude com maior veemência quando acerta.