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Vagner Mancini: quando o péssimo faz o ruim parecer bom
Jorge Freitas

Colunista esportivo do portal 'No Ângulo', este internacionalista é mais um louco do bando e busca analisar o Timão com comprometimento com a realidade e as necessidades do maior clube do planeta.

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Vagner Mancini: quando o péssimo faz o ruim parecer bom

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Opinião de Jorge Freitas

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Vagner Mancini: quando o péssimo faz o ruim parecer bom

Mancini não tem gabarito para treinar o Corinthians

Foto: Héber Gomes / Atlético-GO

O Corinthians deve oficializar Vagner Mancini nas próximas horas. Depois de mais uma derrota vergonhosa com uma a mais em campo e falha de Cássio na reta final, Andrés percebeu o que poderia ter sido evitado há muito tempo: Coelho não tem qualquer preparo para ficar mais que dois jogos à frente do Corinthians.

Com péssimo aproveitamento, o ex-jogador, que ficará marcado tanto pelo gol contra nas oitavas de final contra o River em 2006 quanto pela falta de conhecimento à beira do campo, está provavelmente na lista dos piores trabalhos dos últimos tempos no Timão.

No entanto, como se não bastasse, Coelho não só fez um péssimo trabalho fora de campo como também serviu de escada para que o próximo treinador se passasse por bom ao dominar o Corinthians em Itaquera.

Vagner Mancini tem uma carreira curiosa. Foi campeão da Copa do Brasil pelo Paulista, numa época em que não se tinha os melhores clubes do país na competição, levou alguns estaduais e nunca mais fez algo de bom.

Além disso, foi preterido no São Paulo por Fernando Diniz e sai do Atlético Goianiense com apenas 38% de aproveitamento, com sete derrotas em 18 partidas. Também tem na carreira a marca incrível de cinco rebaixamentos na Série A por equipes diferentes.

Em suma, Mancini é o ruim que, a partir do péssimo trabalho de Coelho, demonstrou-se como bom. Nada que surpreenda, haja vista a falta de conhecimento de Sanchez sobre futebol e forma de jogar.

Mais uma vez, a cartolagem demonstra irrelevar o tamanho do clube ao trazer alguém sem currículo para encarar a missão de dirigir o maior time do Brasil.

Aliás, perguntado sobre o treinador, Andrés disse que Mancini "é um treinador nem ofensivo, nem defensivo, que sabe mesclar", o que representa a fala típica de quem não entende de futebol ao assistir a um jogo e acha que falta de padrão é, na verdade, mesclagem.

Fico me perguntando o que Andrés faz quando o Atlético Mineiro está em campo. Talvez ele tenha visto novela neste último sábado, às 21h, pois está claro que futebol moderno e diferença que um técnico capaz faz em campo, ele não vê.

Em tempo: é possível que Mancini deixe uma boa impressão no inicio do trabalho, haja vista a inoperância do time no atual modelo de jogar. No entanto, o declínio, comum em seus trabalhos, é questão de tempo.

Veja mais em: Andrés Sanchez e Dyego Coelho.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Jorge Freitas

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