Coelho expôs falta de qualidade do elenco do Corinthians
Opinião de Roberto Gomes Zanin
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O grande mérito do esquema de jogo do Coelho é ter desnudado os jogadores.
Quem estava escondido sob o futebol operário, defensivo e destrutivo da nova versão de Carille, teve que mostrar qualidade com a bola nos pés e não se limitar a correr atrás dos adversários.
E o resultado é frustrante. Tem muito jogador que não poderia passar perto do Parque São Jorge ou do CT.
Claro, alguns deles já demonstraram isso desde o começo do ano, mas o Corinthians de Coelho quer ser ofensivo, ir para cima, só que não tem bola para isso.
Nesse sentido, entre perder com o bumbum na nossa trave ou perder tentando atacar, prefiro esta última hipótese.
Hoje não vou citar nomes. Concordo com os torcedores e você sabe que os nomes que você mandaria embora, eu mandaria também.
Eu me atenho ao novo modelo de se jogar futebol, em que o time sai tocando desde o goleiro.
Cada vez mais veremos em 2020 o adversário marcando a saída de bola e o Corinthians – ainda mais com Thiago Nunes – terá que sair jogando.
O novo treinador já demonstrou que é capaz de dar padrão de jogo aos seus times, mas será que conseguirá, com Camachos e Pedros Henriques tornar o Timão vencedor?
Penso que precisamos de, no mínimo, um lateral-esquerdo, um meia de criação (Pitty Gonzalez?) e um atacante (Luan?), todos para chegar e jogar.
Mas como contratar, levando em conta que o dinheiro anda curto?
Triste ver como somos mal administrados. Se somarmos o salário de quem contratamos “errado”, para dizer o mínimo, mais o custo do tal Sub-23, daria para montar quase uma seleção.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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