BMG, Corinthians e o documento vazado... o que penso sobre esse evitável desgaste relâmpago
Opinião de Rodrigo Vessoni
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O que é (ou foi) bom:
1) Ter um parceiro como o BMG, uma das grandes instituições financeiras do país;
2) O modelo de parceria, na qual tem participação direta do torcedor e sua paixão;
3) O percentual do lucro. Dividir 50% para cada lado é bastante honesto das duas partes;
4) A perpectiva de o valor ser gigantesco para a média de patrocínio master no futebol brasileiro;
5) O período de dois anos, com possibilidade quase automática de mais três anos em caso de sucesso.
O que é (ou foi) ruim:
1) A falta de transparência no anúncio da parte financeira. O que custava dizer desde o início: "Acordamos R$ 12 milhões fixo, mas nosso foco é no complemento que virá da torcida, que pode nos render 40, 50.. até 60 milhões de reais. Pedimos ajuda da Fiel. E eles confiam tanto na gente que nos anteciparam R$ 30 milhões";
2) Os R$ 12 milhões como ponto de partida. Um patrocinador máster do clube de maior exposição na mídia do Brasil e do estado mais rico do país não pode ser isso como inicial. De jeito nenhum. A Caixa pagava R$ 30 milhões sem possibilidade de ganho futuro? Ok. Então, diante da chance de divisão do lucro, o ponto de partida deveria ser de R$ 20, 22 milhões;
3) A "certeza absoluta" de alguns torcedores de que isso é rolo, roubo, etc. As coisas não funcionam assim. Há órgãos dos dois lados que estão aí exatamente para evitar esse tipo de coisa. Do banco, o Banco Central do Brasil (BCB) – mais conhecido como BACEN – que se trata de um órgão regulador de bancos e instituições financeiras. Do Corinthians, o Conselho Deliberativo, o Conselho de Orientação (Cori) e o Conselho Fiscal, inclusive, com membros da oposição como participantes;
Bem, é isso que penso. Agora, diante dos três itens negativos acima, cabe ao BMG e ao Corinthians reverterem a situação.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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