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Dupla com fome, Ralf-Paulinho mantém tradição e carrega Corinthians

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Por Meu Timão

Paulinho e Ralf chegaram à Seleção Brasileira durante a campanha do Campeonato Brasileiro

Paulinho e Ralf chegaram à Seleção Brasileira durante a campanha do Campeonato Brasileiro

Agif/Gazeta Press

Paulistanos de estilo discreto, histórias semelhantes de quem veio lá de baixo, fome de conquistas e máxima eficiência. É difícil encontrar no elenco do Corinthians uma dupla que resuma tão bem o time de Tite, líder do Campeonato Brasileiro a duas rodadas do fim, quanto Ralf e Paulinho. Dois dos melhores meio-campistas da Série A, eles preservam uma tradição muito particular das equipes corintianas desde os tempos de Mano Menezes.

Assim como Cristian, Elias e Jucilei, todos negociados com o exterior, chegaram ao Parque São Jorge de forma discreta, com zero badalação, e viraram os verdadeiros motores da equipe na temporada. Ralf, o maior ladrão de bolas da Série A, e Paulinho, vice-artilheiro do elenco em 2011 e oitavo maior ladrão de bolas do torneio, são exemplos de eficiência até para o rival.

Na comissão técnica do rival São Paulo, há quem acredite que os jogadores que chegam da base, como Casemiro, são mimados demais e não se dedicam. No Morumbi, Paulinho e Ralf são citados como modelos de atletas que roeram o osso e trabalham de forma exemplar em benefício da equipe. O Milan, que comentava os nomes de Casemiro e Paulinho como possíveis reforços para janeiro, já deve ter feito sua escolha. O camisa 8 corintiano, autor de 11 gols no ano, valoriza essa ascensão.

'Independente de vir da base ou de outro clube, você tem que dar o máximo quando tem metas para alcançar. Na oportunidade que tive, de jogar o Paulista pelo Bragantino (2010), coloquei que faria um ótimo campeonato e iria para um time grande. Graças a Deus o Corinthians abriu as portas para mim', conta Paulinho. 'Muitos querem atuar na Europa, mas hoje o futebol brasileiro oferece totais condições para permanecer e viver bem. Você tem que pensar em tudo, refletir essas situações'.

A campanha no Campeonato Brasileiro, para ambos, já valeu vaga na Seleção de Mano Menezes, o mentor de Elias, Cristian e Jucilei. Alex, que divide o meio-campo, elogia. 'Eles são diferentes na posição e são pelo menos para brigar na Seleção. Há outros por aí, talvez sem a mesma qualidade, mas às vezes ficam escondidos. Eles dão sustentação para a equipe com uma simplicidade que é até mais bonito. Dão o coração para a gente e são identificados com o clube'.

Paulinho: o artilheiro que jogava na quarta divisão

Marcelo Veiga, treinador do Bragantino desde 2007, tinha uma missão quando foi acompanhar Pão de Açúcar e Penapolense no Campeonato Paulista da quarta divisão, em 2009: foi para observar o atacante Denílson, mas viu o volante Paulinho. 'Ele me chamou a atenção. Vi que tinha qualidade e se encaixava no que precisávamos. Fez um belo Brasileiro e marcou oito gols no Paulista seguinte', conta Veiga.

Paulinho chegou ao Corinthians e estreou em uma roubada: a eliminação da equipe na Libertadores, contra o Flamengo. Reserva no Brasileiro passado, ganhou espaço com a saída de Jucilei para a Rússia e virou um dos jogadores prediletos de Tite. 'Ele já fazia muitos gols. Corrigimos algumas coisas, porque ele não ia à frente por dentro, era mais um corredor. Fico feliz pelo sucesso dele', emenda o treinador do Bragantino.

Ralf: de craque do Maranhão a cão de guarda do Corinthians

Ralf já tinha passado pela base do São Paulo quando chegou ao futebol maranhense. Meia de origem, virou segundo volante e foi o craque do Imperatriz na conquista então inédita do campeonato estadual de 2005. Mesmo assim, precisou passar por XV de Jaú, Gama-DF, Noroeste e Barueri. Conquistou o acesso na Série B 2008 e foi um dos destaques na campanha de 11ª posição no Brasileiro 2009 do time que viraria o Prudente em 2010.

Foi o auxiliar Fábio Carille, então estagiário na comissão técnica de Mano Menezes, quem indicou a contratação de Ralf, sem contrato, a custo zero. Titular imediato, ofuscou Marcelo Mattos e nunca mais saiu do time. Chamado à Seleção neste ano, ele só tem 50% dos direitos econômicos presos ao Corinthians e também pode sair no fim do ano. Paulinho, o parceiro, tem ainda menos: 10% do valor de uma venda ao exterior fica com os corintianos.

Fonte: Terra

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