Capitão da Liberta, Alessandro relembra conquista e conversa com Chicão
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Por Meu Timão
Há exatos quatro anos, o Corinthians derrotava o Boca Juniors, da Argentina, e erguia o troféu da Copa Libertadores da América de maneira invicta. O ex-capitão Alessandro, responsável por erguer a taça tão sonhada pela Fiel, recordou o triunfo histórico conquistado pelo Timão naquela noite de quarta-feira.
“Uma data inesquecível. Que a partir de 2012 passou a ser uma data especial. Não foi mais um dia comum. Do primeiro ao último minuto na minha cabeça, por tudo o que vivi naquele dia, acaba se tornando um dia diferente para mim”, recordou o hoje gerente de futebol Alessandro em entrevista ao site oficial do Corinthians.
Sob o comando do técnico Tite, o Corinthians entrou em campo com: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Jorge Henrique e Emerson Sheik. Foi o atacante, aliás, o principal nome da decisão: com dois gols, ele garantiu o sucesso da equipe alvinegra em 2012. Para Alessandro, o bate-papo que teve com o zagueiro Chicão permanece vivo na memória.
“Quando acabou o jogo, comemorei primeiro com o Chicão. Nós nos ajoelhamos lá no campo e por alguns minutos nos recordamos de 2008 a 2012. Ficamos extravasando toda aquela alegria, lembrando da Série B, da Copa do Brasil que perdemos, da que vencemos, do Campeonato Paulista que ganhamos, que perdemos. Depois de comemorar com ele e mais algumas pessoas, eu queria o troféu. Só ficava olhando para o troféu”.
Entretanto, antes de chegar à finalíssima, Alessandro viveu momentos de tensão. Isso porque o então camisa 2 entregou passe aos pés de Diego Souza no jogo válido pelas quartas de final da competição. O meia do Vasco teve a chance de marcar e colocar o clube carioca em vantagem, mas parou no goleiro Cássio.
“Você dá uma recapitulada no lance e vê tudo o que aconteceu. Lembra do quanto o Pacaembu ficou em silêncio. Da expectativa que gerou no torcedor, da própria ansiedade que gera em você. Isso tudo em segundos, é um turbilhão de informações na sua cabeça. Ao mesmo tempo, eu tentava trocar a ficha o quanto antes porque precisava seguir no jogo”, reviveu.