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MP solicita acesso a depoimento de ex-Odebrecht sobre propina contra Arena Corinthians

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Por Meu Timão

Arena foi inaugurada em maio de 2014; custo já ultrapassa a marca de R$ 1 bi

Arena foi inaugurada em maio de 2014; custo já ultrapassa a marca de R$ 1 bi

Divulgação/Arena Corinthians

A revelação de Fernando Haddad sobre o pedido de propina do promotor Marcelo Camargo Milani contra a Arena Corinthians ganhou mais um desdobramento nesta segunda-feira. O Ministério Público do Estado de São Paulo pedirá ao Ministério Público Federal acesso à delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Luiz Bueno para investigar a denúncia de Haddad. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Bueno teria participado de um encontro com Haddad e Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, em 2016. Nele, o ex-prefeito de São Paulo teria tomado conhecimento da propina pedida por Milani para não dar andamento ao processo movido contra o Corinthians que questionava a legalidade dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs), concedidos pela Prefeitura à construção da Arena Corinthians.

Leia também: Haddad é chamado para depor sobre propina cobrada por promotor contra CIDs da Arena Corinthians
Haddad vai à Corregedoria do MP acusar promotor de pedir propina contra Arena Corinthians

O caso veio à tona no início de junho. Em coluna publicada na revista piauí, Haddad revelou detalhes da transação comercial entre Corinthians, a construtora Odebrecht e a Prefeitura, então comandada por Gilberto Kassab, hoje ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, para que a Arena sediasse a abertura da Copa do Mundo de 2014.

A concessão de R$ 420 milhões às obras do estádio via CIDs – papéis emitidos pelo governo municipal para que o Corinthians vendesse e, assim, pagasse parte da construção – passou a ser alvo de Marcelo Milani, à época membro da promotoria de Patrimônio Público. Em maio de 2012, o promotor ingressou com ação na Justiça contra Kassab, que havia dado sanção aos títulos, e Corinthians.

Haddad lembra que os CIDs se tornaram “invendáveis” após a ação movida por Milani, que cobrou propina a fim de não dar seguimento ao processo. Assim, a comercialização dos títulos voltaria a ser viável. “Fui informado de que, para não ingressar com a ação judicial, o promotor teria pedido propina de 1 milhão de reais”, descreve Haddad, que levou o caso à Corregedoria.

Em outubro de 2015, a Justiça de São Paulo anulou a ação movida pelo MP-SP contra Corinthians, Odebrecht e Kassab por improbidade administrativa.

Veja mais em: Arena Corinthians.

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