Disputada há quase dois meses, a final do Campeonato Paulista entre Corinthians e Palmeiras segue rendendo. Nesta sexta-feira, o presidente alvinegro Andrés Sanchez voltou a ser questionado sobre o tema. Para o mandatário, a interferência relatada pelo time alviverde não aconteceu e a culpa, no fim, foi do árbitro.

"Aquilo não foi pênalti, mas ele demorou muito. Ele foi um cagão, ficou indo para lá e para cá, falou com todo mundo e levou oito minutos. A decisão era dele. Isso (interferência externa) é balela, tinha de ter firmeza", disse Andrés, em entrevista ao Esporte Interativo.

Enquanto Andrés dá de ombros para a possibilidade de uma interferência externa para desmarcar o pênalti de Ralf e Dudu, o Palmeiras segue apostando suas fichas em uma impugnação da final. Na próxima segunda-feira, o clube terá recurso julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP).

"Imagina disputar uma final de Paulistão quatro meses depois. Isso não existe, nunca aconteceu na história do futebol mundial. Tinha de ser uma interferência provadíssima. Não essas provas aí", pontuou o mandatário alvinegro.

O recurso, vale destacar, não é o primeiro que o Palmeiras leva à Justiça para tentar reverter o resultado da partida. Antes, o clube preparou uma série de provas que sequer foi julgada pelo TJD do estado de São Paulo. Maurício Galliote, presidente palmeirense, não descarta ir até a Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, em caso de novos insucessos no judiciário nacional.

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