Fagner critica conivência da arbitragem com cera dos chilenos e relembra protesto 'ignorado' em 2017
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Por Andrew Sousa e Rodrigo Vessoni, na Arena Corinthians
Se a Fiel deixou a Arena Corinthians satisfeita com o rendimento e a entrega da equipe de Osmar Loss, é consenso que a arbitragem não agradou no triunfo alvinegro por 2 a 1 diante do Colo-Colo. A exemplo de parte os seus companheiros, o lateral-direito Fagner criticou o árbitro Néstor Pitana, sobretudo pela conivência com a cera do time chileno.
"Eu estava até evitando o assunto, mas é difícil. Se nós vamos jogar fora de casa e o Cássio demora o que o goleiro deles demorou para bater tiro de meta, ele tinha recebido amarelo com 15 minutos de primeiro tempo. São coisas que precisam ser revistas", bradou, na zona mista da Arena.
"O torcedor sai daqui mais irritado com a paralisação do jogo do que com relação ao que fizemos. Porque nós, durante os 90 minutos de jogo procuramos jogar, criar situações de gol. Mais uma vez, infelizmente, os brasileiros são prejudicados em relação a isso", completou.
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E a recorrência relatada por Fagner não diz respeito aos outros clubes do país que vivem dias de guerra contra a Conmebol. Desta vez mais tranquilo, o camisa 23 lembrou de protesto que fez em 2017, quando o Corinthians foi eliminado pelo Racing. Na oportunidade, o lateral chegou a sugerir que os clubes brasileiros se unissem contra o órgão sulamericano.
"Eu não vou entrar em outros méritos. Vou falar o que aconteceu com a gente ano passado, contra o Racing. Eu falei, ainda de cabeça quente, e muita gente me criticou dizendo que eu estava dando uma desculpa por ter sido eliminado. Aí quando começa a acontecer com mais brasileiros, todos pensam em se unir", relembrou.
"Acho que está evidente que algumas coisas não estão sendo coerentes para todos os lados. Algumas coisas tem que ser revistas. Mais uma vez um brasileiro sai e é cada vez mais difícil para um brasileiro ganhar", concluiu.