Compatriota de Tevez e Mascherano recorda 'Democracia Corinthiana gringa' em 2006
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Por Meu Timão
Mais de duas décadas depois da Democracia Corinthiana fazer sucesso no Parque São Jorge e tornar-se exemplo de gestão futebolística Brasil e mundo afora, um grupo de gringos do Timão desenvolveu método no mínimo semelhante ao criado por Sócrates, Casagrande & cia.
No ano de 2006, o elenco do Corinthians contava com quatro jogadores estrangeiros: os argentinos Carlitos Tevez, Javier Mascherano e Sebá Dominguez e o chileno Johnny Herrera. Naquela época, o limite imposto pela CBF era de três gringos por time brasileiro a cada jogo.
Em entrevista concedida à ESPN argentina, o hoje ex-jogador Sebá Dominguez discorreu sobre a estratégia traçada pelo quarteto de gringos do Corinthians: eles decidiam entre si quem ficaria de fora das partidas, possibilitando assim a participação dos outros três nos jogos do Timão.
"Estávamos todos jogando bem. Precisamos discutir: 'o que faremos?'", comentou.
Nesse sentido, sobrou para Johnny Herrera ficar de canto na maior parte dos jogos. O goleiro chileno tinha naquele elenco de 2006 a concorrência de Marcelo e Silvio Luiz, que foram mais vezes escalados como titular. O gringo somou apenas nove jogos pelo Corinthians.
Em tempo: na Democracia Corinthiana, junto com a comissão técnica, os próprios jogadores debatiam sobre as escalações. Aquele Timão sagrou-se bicampeão paulista em 1982 e 1983.
E hoje?
O atual regulamento de competições da CBF permite até cinco estrangeiros relacionados por partida no futebol brasileiro. O elenco do Corinthians, hoje, está no limite com os paraguaios Ángel Romero e Sergio Diás, o chileno Ángelo Araos, o argentino Mauro Boselli e o equatoriano Sornoza. No caso de Romero, vale lembrar, há tendência de ele deixar o clube - treina separadamente por conta da indefinição da renovação contratual.