Neto critica postura de Carille e jogadores com esqueleto, mas questiona coletiva de Sanchez
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Por Meu Timão
O clima de insatisfação toma conta da torcida do Corinthians. Depois de derrota para o CSA por 2 a 1, chegando aos oito jogos sem vitória, há muita pressão pela demissão de Fábio Carille.
Nesta quinta-feira, quem entrou no coro da Fiel para criticar o comandante foi Neto. Em seu programa, o ex-jogador levou até uma caveira para falar da postura do técnico. E o boneco não foi poupado.
"Esse aí é o Carille. O que vocês estão vendo é o Carille, não sou eu. Eles estão mais mortos do que eu. Vocês estão tão mortos, mas tão mortos, que não dá nem para aguentar. Tem que derrubar. É isso que os caras merecem", afirmou Neto, enquanto destruía com chutes um boneco de esqueleto - veja vídeo abaixo.
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Apesar da revolta com a equipe e com o treinador, o ídolo da Fiel estendeu as críticas à entrevista coletiva concedida pelo presidente Andrés Sanchez. Em conversa com a imprensa, o mandatário subiu o tom, ofereceu férias para os jogadores e admitiu que a equipe vem passando vergonha dentro de campo.
"Agora, (perder) desse jeito, é nojento. O cara não dá um chute no gol. O Fagner não foi uma vez na linha de fundo. O Danilo Avelar, que fazia gol de cabeça, quase fez um ontem. Vocês tomaram um va... E o CSA querendo perder o jogo. E o Carille não foi na coletiva, foi o Andrés. Aí o Andrés fala um monte de coisa que não tinha necessidade", criticou.
"O que o Andrés fez ontem, ele humilhou o Carille para que o Carille pedisse demissão. Será que ninguém percebeu isso? Ele jogou a torcida contra o Carille, nós da imprensa, que já estamos meio desgostosos com o esquema. Se você fala numa coletiva que o time pode entrar de férias, quem é o comandante do time? É o Carille. O que ele fez é para o Carille não ter mais moral para continuar dirigindo o Corinthians. Pede o boné!", completou.
Andrés, cabe ressaltar, não garantiu a permanência de Fábio Carille, mas reforçou que o comandante tem contrato até o fim de 2020. Nesta quinta-feira, o clima é de completa tensão, com pichação no muro do Parque São Jorge e conversa da torcida com jogadores no CT Joaquim Grava.