Ramiro lembra tempo no banco do Corinthians e diz que aceita jogar em qualquer posição
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Por Tomás Rosolino, no Pacaembu
O meio-campista Ramiro voltou a ser acionado no Corinthians na noite de sábado, no empate por 1 a 1 com o Palmeiras, no estádio do Pacaembu. Titular para que o técnico Dyego Coelho desse mais força ao meio-campo, ele explicou que não se importa tanto com a posição em que é escalado.
"Sinceramente, quando tu fica muito tempo de fora, tu quer jogar, então, pra mim, é indiferente", disse o jogador.
Ramiro, cabe destacar, ouviu elogios do comandante alvinegro por seu rendimento na primeira etapa do clássico. Para ele, o camisa 28 precisa ser utilizado na faixa central do campo, não pela ponta.
"O Ramiro é um jogador de dentro, de jogo apoiado e dá uma sustentação diferente na hora que o Urso sai do lado, o Gabriel faz o corredor e ele vem em uma sustentação pelo lado oposto. Optei pelo Ramiro por essa situação e deu muito certo no primeiro tempo", comentou o treinador.
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"Estou aqui para ajudar. Joguei muito tempo pelo lado, já joguei por dentro, como primeiro volante, em várias funções", explicou o jogador.
Sobre o jogo, Ramiro viu na parte física um dos fatores decisivos para a queda de rendimento do Timão na etapa final. Para o volante, aliás, o recuo do Corinthians no segundo tempo foi uma espécie de volta aos tempos de Fábio Carille.
"Tem um pouco a parte física, que muda um pouco, mas na minha opinião a gente acaba retomando no automático o que tu fez nos últimos 10 meses. Tu acaba cansando e acaba indo para o que acha mais seguro, que é aquilo que você jogou nos últimos meses', reconheceu, pedindo para que isso não aconteça mais.
"Temos de estar sempre concentrados, tem muito pouco tempo de trabalho, acaba esquecendo e voltando a moda antiga que é mais recuado, com a gente vinha jogando", concluiu Ramiro.