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Mário Gobbi questiona momento financeiro do Corinthians e explica por que se afastou do clube

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Por Meu Timão

Mário Gobbi deve ser candidato da oposição nas próximas eleições do Corinthians

Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

As eleições do Corinthians acontecem apenas em novembro, mas os bastidores do Parque São Jorge já estão inflamados. Nesta sexta-feira, Mário Gobbi, ex-mandatário alvinegro, se posicionou sobre o momento financeiro do clube, que pode entrar em colapso no fim de 2020.

Ainda sem oficializar sua candidatura, já que é um dos favoritos a concorrer ao próximo pleito pela oposição, Gobbi explicou por que se afastou do Timão nos últimos anos. Através de sua conta oficial do Facebook, ele também se questionou se vale a pena ser presidente do Corinthians em meio à crise financeira.

"Eu, deliberadamente, me afastei. Não poderia ser sombra às futuras gestões. Não viveria de passado e não vestiria hábitos de retorno. De forma muito discreta me despedi do cotidiano corintiano. Não fiz rodinhas, não incitei debates ou celeumas em torno das decisões das diretorias que me sucederam. Apenas retornei algumas vezes ao Clube para participar de reuniões do Conselho. Não disputei espaços de gestão. Não indiquei ninguém para cargos e funções. Ou seja, vi de longe (e triste!) os rumos que tomava", contou.

"Quero – e preciso – ser convencido de que vale a pena (se candidatar), pois ostentar o título de “Presidente do Corinthians” sei que é missão de muita responsabilidade. E como ser responsável na situação em que hoje está o Clube?", acrescentou - confira nota na íntegra abaixo.

Até o momento, apenas Paulo Garcia e Augusto Melo anunciaram oficialmente que serão candidatos à presidência do Timão em 2020. O grupo Renovação e Transparência, da situação, ainda não definiu quem será o seu representante - Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol, desponta como um dos favoritos.

Veja publicação de Mário Gobbi na íntegra

Caros amigos,

Todos sabem que em fevereiro de 2015 eu me despedi do Corinthians discursando que “saía com o dever cumprido”, após uma vitoriosa gestão à frente da direção executiva do nosso Corinthians.

Sim, foi uma gestão vitoriosa! Ganhamos títulos – que estão impregnados na memória de todos. Ganhamos também projeção internacional de relevância, inseridos como exemplos. Ganhamos envergadura administrativa, com todas as áreas remoçadas. Ganhamos empatia com todos os segmentos do Clube. Ganhamos a sonhada Arena Corinthians e deixamos os cofres administráveis, com uma equipe qualificada que nos deu retornos esportivo e financeiro nos anos subsequentes.

Eu, deliberadamente, me afastei. Não poderia ser sombra às futuras gestões. Não viveria de passado e não vestiria hábitos de retorno. De forma muito discreta me despedi do cotidiano corintiano. Não fiz rodinhas, não incitei debates ou celeumas em torno das decisões das diretorias que me sucederam. Apenas retornei algumas vezes ao Clube para participar de reuniões do Conselho. Não disputei espaços de gestão. Não indiquei ninguém para cargos e funções. Ou seja, vi de longe (e triste!) os rumos que tomava.

Retomei com afinco a minha vocação profissional, o de Delegado de Polícia, onde galguei novos postos e hoje estou fronteiriço à merecida aposentadoria.

Agora, anos após a minha despedida, um grupo de amigos faz apelo para que eu seja líder de chapa opositora. Mas eu me pergunto e remeto a todos uma singela indagação: Como?

Quero – e preciso – ser convencido de que vale a pena, pois ostentar o título de “Presidente do Corinthians” sei que é missão de muita responsabilidade. E como ser responsável na situação em que hoje está o Clube?

Eu me comprometo a analisar o apelo, mas não sem antes ouvir – e muito! – pessoas que reputo consequentes e dotadas de senso de coletivo. Preciso de bons conselhos. Ouvirei muito e falarei pouco.

Portanto, deixo claro que a eventual candidatura, quando e se tomada, não será fruto de decisão solitária. Será fruto, sim, de um coletivo que me diga como fazer a RECONSTRUÇÃO do Sport Club Corinthians Paulista!

Muito obrigado!

Veja mais em: Eleições no Corinthians, Diretoria do Corinthians e Andrés Sanchez.

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