Candidatura de Duílio é construída no Corinthians com estratégia que vai de silêncio a naming rights
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Por Rodrigo Vessoni
A demora para o anúncio de Duílio Monteiro Alves como candidato da chapa de situação (Renovação & Transparência) na eleição do Corinthians, marcada para 28 de novembro, não é por acaso. Trata-se de uma estratégia de Andrés Sanchez e do grupo político que está no comando do clube desde 2007.
Segundo pessoas próximas a Andrés ouvidas pelo Meu Timão, o objetivo é oficializar o nome de Duílio no cenário mais positivo possível, tanto no CT Joaquim Grava quanto no próprio Parque São Jorge.
Isso inclui a melhora da situação financeira - e uma possível quitação dos três meses de salários atrasados do elenco -; um momento mais consistente da equipe de Tiago Nunes; e, claro, a confirmação da venda do naming rights da Arena Corinthians, dada como certa até por conselheiros e que tem a Hyper Pharma como principal candidata, conforme apuração do Meu Timão.
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Enquanto isso, o caminho de Duílio para suceder o atual presidente está sendo construído com ações pontuais, como a aparição em fotos e imagens ao lado de reforços, como Léo Natel e Romulo Otero, e o silêncio nos microfones, que evita qualquer desgaste com possíveis momentos ruins da equipe.
A última vez que o diretor de futebol concedeu entrevista foi ainda durante a pandemia. Uma coletiva de imprensa seria realizada no dia 28 de julho, mas acabou sendo adiada pela morte horas antes do apresentador Rodrigo Rodrigues, do SporTV. Quase um mês depois, segue não remarcada.
Em tempo: os candidatos à presidência do Corinthians têm até meados de outubro para oficializarem suas chapas. Até o momento, Mário Gobbi, Augusto de Melo e Ricardo Maritan já confirmaram suas candidaturas, todos por chapas de oposição. Paulo Garcia segue sendo uma incógnita.