A falta de dinheiro não atrapalha apenas a tentativa do Corinthians de reforçar a equipe para 2024. O problema também deve afetar a saída de quem esteve no clube até este ano e não desperta interesse de permanência para Mano Menezes e a nova diretoria.

A reportagem do Meu Timão apurou que Augusto Melo e sua equipe já foram avisados pela atual diretoria de que o clube deve ter a grana necessária para honrar seus compromissos até 31 de dezembro, como salário de dezembro, 13°, férias e etc. Porém, para tratar as rescisões contratuais que virão pela frente será encessário encontrar recursos. Dez jogadores do elenco principal podem não ter seus víncuulos renovados, isso sem falar dos emprestados.

Para finalizar os contratos com os jogadores, o clube tem que acertar as verbas rescisórias obrigatórias pelo regime da CLT. Além disso, o Corinthians tem valores a pagar a alguns jogadores relativos a direitos de imagem e luvas. Gil e Renato Augusto, por exemplo, que tendem a não permanecerem em 2024, tem alguns milhões a receber do clube. Outro caso é o de Rafael Ramos, que pode ter a recisão contratual antecipada (acaba no meio de 2024), mas que também será necessário desembolsar uma quantia substancial.

Se quiser manter o planejamento de reformulação e liberar os atletas, o Corinthians precisa, então, encontrar esse recurso extra financeiro para as rescisões. Se isso não acontecer, o clube tem dois caminhos: fazer um acordo de parcelamento desses valores; ou tentar ganhar tempo diante da morosidade da Justiça Brasileira, já que certamente atleta e empresário buscarão seus valores em aberto por meio de processos.

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