Romeu Tuma Jr. abre o jogo sobre reeleição no Corinthians e sugere aumento de duração do mandato
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Por Matheus Fiuza e Matheus Quintino
Novo presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians falou sobre a reeleição presidencial e um possível aumento na duração do mandato de presidente
Larissa Lima/Meu Timão
Na última quinta-feira, Romeu Tuma Jr. foi eleito o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians para o triênio 2024-2026. O novo líder do CD abriu o jogo sobre a reeleição presidencial no Timão, tema recorrente nos últimos anos da política alvinegra.
Em entrevista à imprensa no Parque São Jorge, incluindo o Meu Timão, logo após a votação, o delegado policial e ex-deputado se mostrou contrário à reeleição. Porém, Tuma destacou que a necessidade de se discutir a duração do mandato do presidente do clube, que hoje dura três anos.
“Eu sou contra reeleição. Acho que talvez, isso vai ser uma decisão que o conselho vai tomar na reforma estatuária, você dá um mandato maior para um presidente nunca para aquele que tá no poder, talvez em uma próxima eleição", iniciou Tuma no Parque São Jorge. "Talvez seja uma alternativa, a gente reconhece que três anos é um mandato curto, porque leva um ano para arrumar a casa, especialmente agora que está mudando o rumo, tem pessoas dos dois lados, mas o Corinthians está acima disso", disse.
De acordo com o regimento interno do Corinthians, não está prevista a reeleição à presidência no clube, cuja mudança no estatuto foi feita ainda na primeira gestão de Andrés Sanchez. Antes, vale lembrar, um presidente só poderia disputar o mais alto cargo do Timão após uma quarentena de seis anos - o processo foi diminuído para três.
Além de reiterar uma possível extensão na duração do mandato, Tuma Jr. quer menos exposição quanto aos projetos e decisões do Conselho Deliberativo. Ele falou que a ideia é agregar o máximo de debate em prol da transparência.
"Talvez alguém que tenha o projeto importante pra o clube, talvez precise de quatro anos de mandato, mas é uma decisão que não parte do presidente do conselho, precisamos trazer para dentro do conselho, porque aqui é o fórum adequado. Não adianta debater na mídia, tem que debater aqui dentro. O Conselho tem que fazer audiência pública, vi associados interessados, vamos fazer tudo isso, o debate tem que ser estabelecido e tem que ser decidido onde vai ser o fórum adequado. O Conselheiro tem que entender também que ele é representante do associado. Ele tem que exercer esse papel, prestar conta para o associado. É isso que vamos fazer, transparência total", finalizou Tuma.
Além do novo presidente do CD, os conselheiros vitalícios e trienais do Corinthians escolheram os encarregados para outros três órgãos fiscalizadores. Foram definidos dez novos nomes para o CORI, três para o Conselho Fiscal e quatro para a Comissão de Ética.
