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BMG e Corinthians firmaram parceria em 2019; instituição financeira segue com o clube, mas deixou patrocínio máster na última sexta-feira

Divulgação / Corinthians

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Linha do tempo

Relembre os momentos que marcaram o patrocínio máster do BMG com o Corinthians

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O Banco BMG não é mais o patrocinador máster do Corinthians. O anúncio foi feito na última sexta-feira e a Neo Química, que também é dona dos naming rights da Arena, deve assumir o local ocupado anteriormente pela instituição financeira.

Apesar de deixar o máster, o BMG seguirá como patrocinador do clube até 2026. Agora a instituição estampará o ombro do uniforme alvinegro, local antes ocupado pelo Serasa. O patrocínio gerou altas expectativas no começo, mas acabou frustrando, em partes, alguns torcedores. Por isso, o Meu Timão fez uma linha do tempo para relembrar a parceria entre Corinthians e Banco BMG.

O começo

O Corinthians ficou sem um patrocinador máster desde abril de 2017, quando ainda era patrocinado pela Caixa Econômica. Em janeiro de 2019, o clube anunciou a parceria com o Banco BMG . Na época, o então gerente de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, confirmou que o clube recebeu R$ 30 milhões pela parceria com o BMG.

O adiantamento aconteceu por conta do engajamento da torcida Corinthiana no Twitter. A Fiel ajudou o BMG a ultrapassar a concorrente Crefisa, patrocinadora do maior rival do clube, em número de seguidores.

Poucos dias depois, o banco promoveu uma espécie de "caça ao tesouro" nas ruas de São Paulo. A instituição espalhou camisas do clube pela cidade e, através das redes sociais, deu dicas de onde a Fiel poderia encontrá-las.

Primeira polêmica

A primeira polêmica não demorou a chegar. Uma ata da reunião extraordinária do Conselho de Administração do BMG, em 15 de janeiro de 2019, foi publicada no site da instituição. Na ata, o BMG formalizou cinco anos de contrato, sendo investidos R$ 12 milhões por ano no clube . O valor, é claro, não era compatível com os R$ 30 milhões anunciados por Rosenberg anteriormente.

O Corinthians se posicionou, primeiramente, por meio de nota. O clube afirmou já ter recebido R$ 30 milhões do BMG e projetou lucro anual ainda maior ao longo dos cinco anos de parceria com o banco. Mais tarde, Rosenberg explicou em um canal de televisão o que havia ocorrido . O gerente afirmou nunca ter dito que a parceria seria de R$ 30 milhões por ano.

Meu Corinthians BMG

Em março de 2019, Corinthians e BMG deram um passo a mais na parceria. As instituições lançaram o Meu Corinthians BMG . O aplicativo oferece vantagens aos corinthianos, como conta gratuita e cartão personalizado. A confiança era de que 20% da renda total do BMG viesse da plataforma e, nesse sentido, o Timão receberia 50% da quantia arrecadada pelo produto.

A parceria não rendeu o esperado e, cinco meses depois, apenas 16 mil corinthianos haviam solicitado a abertura de conta no banco. A intenção inicial era de que ao menos 200 mil torcedores aderissem ao aplicativo.

Reforço no masculino e adesão ao feminino

A parceria com o BMG rendeu um reforço para o Corinthians na temporada 2020. O banco arcou com cerca de R$ 22 milhões na negociação pelo meia Luan , de 26 anos. O jogador assinou contrato com o clube até o final de 2023.

Em fevereiro, o BMG anunciou a extensão do patrocínio máster para a equipe feminina . Até então, o time contava com o patrocínio da cerveja Estrella Galícia, que mais tarde acabou deixando de patrocinar a equipe durante o período de pandemia.

Baixo índice de adesão e polêmica com diretor

Ainda em fevereiro de 2020, o BMG inaugurou uma unidade personalizada do banco no Parque São Jorge . Ainda assim, a parceria continuava sem render frutos e seguiu com o baixo nível de adesão da Fiel mesmo com campanha para alavancar os números.

Com pouco mais de dez mil contas abertas após uma nova campanha feita, uma polêmica surgiu num momento delicado financeiramente para o clube. O então diretor administrativo do clube, André Negão, publicou um vídeo afirmando que torcedores que não fossem sócios ou correntistas do banco, não eram corinthianos .

#BMGemPretoEBranco

Depois de ver a nova camisa da equipe para a temporada, a Fiel se preocupou com a estética do uniforme por conta dos patrocínios. Foi então que a torcida movimentou as redes com o pedido #BMGemPretoEBranco - a cor original da instituição é laranja.

A ideia inicial do Banco foi estipular a quantidade mínima de 50 mil novas aberturas de conta para que a cor da marca fosse alterada na camisa. A estratégia não foi bem recebida e a instituição voltou atrás .

Perto do "fim"

No final de 2020, o Meu Corinthians BMG atingiu a marca de 50 mil novos correntistas no último ano . Como previsto anteriormente, a abertura rendeu R$ 1 milhão para os cofres do clube. A última parcial registrada, vale lembrar, havia sido 40 mil contas.

Em janeiro de 2021, já com Colagrossi chefiando o marketing do clube, o Meu Timão noticiou que banco e clube já conversavam para melhorar a parceria . Entre o anúncio e a decisão de que a instituição não seria mais o patrocinador máster do clube, o BMG anunciou que chegou a marca de 75 mil contas abertas pelo Meu Corinthians BMG.

Veja mais em: Patrocinador do Corinthians.

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