Venha fazer parte da KTO
x
A importância de ter paciência com os jogadores
Mayara Munhoz

Jornalista, 33 anos, mãe do Joaquim. Faço parte do Meu Timão desde fevereiro de 2015. Hoje, sou a editora-chefe dessa loucura toda com muito prazer e amor.

ver detalhes

A importância de ter paciência com os jogadores

Coluna da Mayara Munhoz

Opinião de Mayara Munhoz

10 mil visualizações 133 comentários Comunicar erro

A importância de ter paciência com os jogadores

Manoel é mais um que calou a minha boca e a de tantos outros torcedores do Corinthians

Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Sinto que tenho a obrigação de começar esse texto dizendo que reclamo de jogadores em todos os jogos - do Corinthians e de qualquer outro que esteja assistindo. Acredito que seja uma reação natural do torcedor, principalmente quando algo não sai como você gostaria/imagina.

Mas acho que também está nos faltando um pouco mais de paciência, né? O futebol é resultado, a gente sabe. E o torcedor do Corinthians esta bem acostumado, digamos assim, com os títulos recentes. Mas, às vezes, exageramos na pressa com que queremos ver as coisas funcionando.

Sempre que um jogo termina, os comentários são intermináveis nas redes sociais e aqui nas matérias do Meu Timão. Críticas e elogios, claro. Após o clássico deste domingo, não foi diferente.

Mas, o que chamou a minha atenção foram os elogios ao zagueiro Manoel. O jogador chegou no começo do ano, não fez pré-temporada por conta de uma catapora e não iniciou agrandado a todos dentro de campo. Inúmeras mensagens de críticas e pedidos de saída foram lidas desde o começo da sua passagem. Agora, a situação é diferente.

O mesmo filme aconteceu com Danilo Avelar, Pedrinho e tantos outros nomes que passaram nos últimos anos do Corinthians. Até mesmo Ralf já foi criticado e contestado.

É claro que existem e existirão casos de jogadores que não se encaixam mesmo no Corinthians. Mas, acredito que é preciso ter um pouco mais de calma e paciência para que o atleta consiga demostrar de fato a sua capacidade (ou não!) dentro de campo.

Tem jogadores que demoram mesmo para assimilar a importância de vestir uma camisa do tamanho da do Corinthians. Tem outros que não sentem o peso, como é o caso de Júnior Urso, que parece ter nascido para jogar no Timão.

Tem jogadores que sofrem de problemas médicos ou físicos e demoram a engatar. Quem não lembra de Renato Augusto? Passou anos sendo chamado de "Homem de Vidro" no clube. Depois de um tratamento diferenciado, se tornou um dos principais nomes da equipe alvinegra.

E o zagueiro Felipe? Poucas vezes vi alguém ser tão criticado como ele era no início de sua passagem pelo Corinthians. Saiu daqui campeão, fez temporadas excelentes em Portugal e nessa segunda-feira se despediu do Porto. Agora, provavelmente será anunciado pelo Atlético de Madrid para os próximos quatro anos.

Eu, por exemplo, confesso que vinha há um tempo reclamando do Pedrinho para quem me conhece. Me incomodava muito essa situação de um jovem não conseguir ter preparo físico para aguentar 90 minutos. Hoje, após uma sequência criativa e decisiva, assumo que exagerei nas reclamações.

Assumo que é necessário colocar a paciência em prática.

É necessário acreditar que, pelo menos na maioria das vezes, os profissionais que estão por trás dos jogadores sabem mais do que eu o que estão fazendo.

É necessário confiar que, pelo menos na maioria das vezes, os jogadores vão se esforçar para representar o manto alvinegro da maneira como desejamos.

Manoel. Avelar. Pedrinho. Ralf. Felipe. Renato Augusto. E tantos outros.

Por mais casos que "calem a minha boca".

Veja mais em: Manoel e Danilo Avelar.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

Avalie esta coluna
Coluna da Mayara Munhoz

Por Mayara Munhoz

Jornalista, 33 anos, mãe do Joaquim. Faço parte do Meu Timão desde fevereiro de 2015. Hoje, sou a editora-chefe dessa loucura toda com muito prazer e amor.

O que você achou do post da Mayara Munhoz?