De volta ao Corinthians, Roberto de Andrade tem desafios de curto prazo; entenda
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Por Meu Timão
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, voltou a trabalhar nesta segunda-feira. Quase uma semana depois de receber alta do hospital Albert Einstein, onde passou três dias internado por dores no peito, o dirigente retomou as atividades inerentes ao cargo no Timão normalmente. E ele tem uma série de pendências para resolver num curto espaço de tempo.
A primeira delas diz respeito à homenagem a ser prestada pelo Corinthians às vítimas da tragédia da Chapecoense, que perdeu grande parte do elenco, comissão e diretoria no acidente aéreo da última terça-feira, nas proximidades de Medellín, na Colômbia. O clube discute a possibilidade de quebrar o protocolo e entrar em campo de verde, ou até mesmo com o uniforme do clube catarinense, na rodada final do Campeonato Brasileiro, contra o Cruzeiro, no Mineirão – de acordo com o repórter Marco Bello, colunista do Meu Timão, o marketing alvinegro aguarda apenas o aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para viabilizar a ação.
Para o diretor de futebol Flávio Adauto, recém-anunciado por Roberto, o tributo é mais do que válido. “Por mim, o Corinthians joga de camisa verde, calção verde, meia verde. Mas tem que ver uniforme um, uniforme dois, conversar com patrocinador, o que acho é que não teríamos problema. Vimos modelo, layouts de como seria, camisa branca com distintivo da Chapecoense... gente, o que for o melhor para o momento e significar participar das homenagens, estaremos fazendo. A cor é o menos importante neste momento”, explicou o dirigente em entrevista concedida na semana passada.
A decisão sobre qual cor os jogadores do Timão vestirão no próximo domingo, contudo, não parece ser tão complicada. Isso porque o presidente atravessa período conturbado na política do clube e, em novembro, teve o pedido de impeachment protocolado por um grupo de conselheiros de oposição na Comissão de Ética. Como determina o estatuto vigente do Corinthians, o prazo para apresentação de defesa teve início segunda-feira passada e segue por dez dias.
Por fim, Roberto também terá de definir o futuro do lateral-esquerdo Guilherme Arana. Com proposta da Inter de Milão, da Itália, o jogador aguarda a posição do presidente quanto ao interesse da equipe paulista em vendê-lo. A oferta estaria na casa dos 5 milhões de euros (cerca de R$ 18,4 milhões) – 40% do valor entraria nos cofres do Parque São Jorge.
Em tempo: mesmo com o fim da temporada próximo, o Corinthians já discute o planejamento do departamento de futebol de 2017. A diretoria busca contratações e depende da classificação à Libertadores para saber, de fato, o quanto poderá investir.