Corinthians e BMG esperam que torcida sozinha gere 20% do atual lucro anual do banco
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Por Lucas Faraldo
Corinthians e BMG depositam altas expectativas na torcida alvinegra para a parceria entre clube e banco gerar o lucro esperado pelas partes. Mais precisamente, torcem para que a Fiel gere sozinha cerca de 20% do atual lucro anual da instituição financeira.
O cálculo tem duas bases: quanto a plataforma Meu Corinthians BMG precisa gerar de lucro líquido para quitar o adiantamento já depositado pelo banco e quanto a própria instituição financeira, com todas as operações de todos os seus atuais clientes, arrecadou em 2018.
Por contrato, o Corinthians receberia em 2019 (assim como nos quatro anos seguintes) a quantia de R$ 12 milhões. O restante da receita oriunda do patrocínio máster surgirá da repartição em partes iguais do lucro líquido gerado das operações dos clientes ligados à plataforma Meu Corinthians BMG - aplicativo deve ser lançado nas próximas semanas e disponibilizará produtos e serviços exclusivos aos torcedores do Timão.
Para este primeiro ano de parceria, porém, o valor recebido pelo Corinthians não foi de R$ 12 milhões. Foram depositados, num "sinal de confiança" do BMG, R$ 30 milhões. Em outras palavras: R$ 18 milhões foram adiantados como expectativa de lucro com a tal plataforma.
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Para o clube receber os R$ 18 milhões - e repassá-los ao banco para assim ficar quite nesta primeira temporada com seu novo patrocínio máster -, será necessário um lucro líquido de R$ 36 milhões via Meu Corinthians BMG.
Esses R$ 36 milhões, por sua vez, representam pouco mais de 20% da projeção de R$ 174,8 milhões de lucro do BMG em 2018. Por ora, estão confirmados R$ 131,1 milhões de lucro nos nove primeiros meses - o último trimestre ainda não teve balanço fechado, mas registrará algo próximo de R$ 43,7 milhões no caso de fidelidade da média dos trimestres anteriores.
Em suma: torcedores do Corinthians terão dupla missão a partir de 2019. Além do já centenário empurrão vindo das arquibancadas, a Fiel agora deve gerar um "boom" no lucro líquido do novo patrocinador máster da equipe. É essa a torcida de clube e banco, ao menos.