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Remanescentes de 2008, Júlio César, Alessandro e Chicão podem 'fechar ciclo' com a camisa alvinegra

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Se o Corinthians conquistar o tão sonhado título da Libertadores na próxima quarta-feira contra o Boca Juniors no Pacaembu, três jogadores poderão dizer que “fecham um ciclo” com a camisa alvinegra. O lateral direito Alessandro e o zagueiro Chicão, além do goleiro Júlio César (cria da base), estão no clube desde 2008, ano da redenção depois da queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro e com títulos nas temporadas seguintes.

Alessandro trabalhou com Mano Menezes no Grêmio e, mesmo no Santos, ganhou a confiança do técnico, que pediu sua contratação para o Corinthians. Já Chicão teve destaque no Figueirense e chegou ao time paulista com o lateral esquerdo André Santos. Enquanto isso, Júlio César era reserva de Felipe tanto na queda quanto na campanha na Série B.

Enquanto o lateral nem sempre tenha sido uma unanimidade - além de ter sofrido com lesões que prejudicaram sua sequência -, o central foi figura presente em grande parte das conquistas dos últimos anos, exceto no segundo semestre do último Brasileiro, quando perdeu espaço para Paulo André na equipe titular, mas retomou sua vaga com a lesão do companheiro. O goleiro, por outro lado, ficou à sombra de Felipe, até este ser negociado por problemas com a diretoria; um dos heróis da conquista do Brasileiro de 2011, Júlio César não teve boas atuações nesta temporada, e Cássio é o atual titular da meta alvinegra.

Reveja a trajetória

Em 2008, com Mano no comando, o Corinthians alcançou a final da Copa do Brasil - perdeu a taça para o Sport - e teve ótimo desempenho na volta à elite, com 25 vitórias em 38 jogos. Alessandro e Chicão foram titulares em praticamente todos os jogos e formaram uma defesa que seguiria entrosada para o ano seguinte com William e André Santos.
Agência Estado

Chicão voltou a ser titular da zaga menos vazada do torneio no começo de 2012
Já com Ronaldo em seu elenco, o clube de Parque São Jorge teve um 2009 para confirmar a redenção: títulos do Paulistão (invicto) e da Copa do Brasil. E sempre com Alessandro e Chicão no time titular. O ano seguinte, porém, não foi dos melhores após a eliminação nas oitavas da Libertadores para o Flamengo. Depois de perder Mano Menezes para a seleção brasileira e não ter sucesso com Adilson Batista sob seu comando, o Corinthians recorreu a Tite, que estava no Al-Wahda (EAU), para iniciar um novo rumo que tem seu ápice nesta temporada.

Quase campeão brasileiro em 2010, o treinador viu a aposentadoria do zagueiro e então capitão Willian ao final do torneio. Tite não teve dúvida: deu a Chicão a braçadeira.

2011, no entanto, começou com a queda para o colombiano Tolima ainda na fase prévia da Libertadores, o que quase custou o cargo do técnico alvinegro. Tite foi mantido, e o título do Brasileirão coroou a escolha da diretoria do Corinthians. No período, porém, Chicão foi protagonista de uma polêmica: após a derrota para o Santos por 3 a 1, o zagueiro terminou barrado para o clássico diante do São Paulo e ficaria no banco de Paulo André. O central preferiu, então, não ser relacionado para o dérbi, o que por pouco não decretou sua saída.
Agência Estado

Júlio César foi figura importante na conquista corintiana do Brasileirão-2011
Neste ano, Chicão voltou ao time titular com a grave lesão de Paulo André - mas sem a braçadeira de capitão -, e a dupla de zaga com Leandro Castán levou somente três gols na atual edição da Libertadores. Já Alessandro, melhor fisicamente, ocupou o espaço deixado por Edenilson (machucado) e se saiu bem nos confrontos contra o Santos de Neymar na semifinal e é um dos pontos altos da equipe alvinegra. Além disso, o lateral direito é um dos cotados para ser o capitão na finalíssima diante do Boca Juniors em casa e pode ser o primeiro a erguer a cobiçada taça de campeão continental.

Júlio César perdeu espaço após falhar na derrota para a Ponte Preta nas quartas de final do Paulistão e ficou de fora do time titular na ida das oitavas da Libertadores contra o Emelec no Equador. Cássio se saiu bem e permanece até hoje na meta corintiana.

Chicão tem 216 jogos pelo Corinthians e anotou 39 gols, o segundo maior zagueiro-artilheiro da história do clube. Alessandro participou de 185 partidas pelo time alvinegro e balançou as redes quatro vezes. Júlio César entrou em campo 134 vezes pela equipe.

Remanescentes de 2008, Júlio César, Alessandro e Chicão podem

Fonte: espn

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