Respeito todas as opiniões de torcedores do Corinthians sobre Sylvinho, mas queria destacar o que mais me chama atenção no currículo do técnico de 47 anos de idade: o naipe dos mentores.

Dois dos técnicos mais cotados para ganhar a Copa do Mundo de 2022 foram auxiliados por Sylvinho na década passada: Tite, hoje na seleção brasileira, e Roberto Mancini, na italiana.

Com Tite, foram experiências no próprio Corinthians, em 2013, e na seleção, entre 2016 e 2019. Destaque para o trabalho de auxiliar na Copa do Mundo de 2018, com Fagner e Cássio.

Com Roberto Mancini, a experiência se deu na Inter de Milão entre dezembro de 2014 e junho de 2016 - justamente quando assume a função de braço-direito de Tite na seleção brasileira.

Divulgação/CBF

Sylvinho ainda chega a assumir o cargo de técnico da Seleção Olímpica em 2019, mas se demite diante a oportunidade de treinar o Lyon, onde tem rápida passagem de 11 jogos.

Fora esses trabalhos mais recentes de Sylvinho, vale citar a trajetória do ex-lateral no futebol. Depois de passar a década de 90 inteira no Corinthians (entre os tempos de Terrão e de profissional), vestiu as camisas de Arsenal, Celta de Vigo, Barcelona e Manchester City. Foi treinado por nomes como Vanderlei Luxemburgo, Arsène Wenger, Rijkaard e Pep Guardiola.

Possível comparar com Crespo

Em alta no São Paulo principalmente agora ao tirar o clube da fila de títulos, Hernán Crespo pode ser um comparativo otimista para o torcedor do Corinthians: profissional com trajetória riquíssima como jogador, que aproveitou os contatos na Europa pra iniciar por lá sua carreira de técnico e voltar para o lado de cá do Atlântico com boa bagagem.

No caso de Sylvinho, o Corinthians tende a ser um facilitador que nem Crespo teve no São Paulo: conhece o clube (e o futebol nacional) como ex-jogador e ex-auxiliar.

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