Carbone: o artilheiro espetacular
Opinião de Pergunte ao almanaque
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Voltamos das férias respondendo uma pergunta do Ciro Hey. Ele quer saber mais sobre o ex-jogador Carbone, que defendeu o Timão na década de 1950.
Faça como o Ciro! Nós, aqui, vamos continuar respondendo as dúvidas dos internautas do site Meu Timão sobre história, estatísticas ou qualquer outro tipo de curiosidade ligada ao clube, como essa. A base para as respostas será sempre o Almanaque do Timão, trabalho que desenvolvo há mais de 20 anos sobre todos os jogos, jogadores e técnicos do nosso time desde 1910. Ele virou livro em 2000, foi reeditado em 2005 e agora existe na forma do APLICATIVO ALMANAQUE DO TIMÃO, para smartphones e tablets, que pode ser baixado (de graça!!!) via Apple Store ou Google Play. Nos dias (e noites) de jogos, esse aplicativo oficial do Corinthians continua sendo atualizado on line.
O APLICATIVO ALMANAQUE DO TIMÃO também traz o GAME DO TIMÃO, uma plataforma de questões de múltipla escolha em que acertos e velocidade de resposta somarão pontos para um ranking geral de usuários cadastrados. Os mais bem ranqueados receberão prêmios periódicos (semanais, mensais, semestrais e anual), como réplicas de camisas antigas, camisas oficiais, camisetas, relógios, bijuterias, bonés e livros, além de visitas acompanhadas ao Memorial do Clube, no Parque São Jorge, e até ingressos de cortesia para jogos na Arena Corinthians.
CELSO UNZELTE
Meu avô falava muito do Carbone. Você poderia montar um post para os corinthianos conhecerem aqui um pouco da história dele e daquele time que, para os mais velhos, é um dos melhores de todos os tempos.
Ciro Hey
Socorro (SP)
Rodolpho Carbone nasceu em São Paulo, no dia 2 de novembro de 1927, e faleceu também na capital paulista, aos 80 anos, em 25 de maio de 2008. Vestia a camisa 10 (era meia-esquerda) e começou a jogar profissionalmente no Juventus. Como aconteceria quase três décadas depois com o ponta-direita Ataliba, foi contratado pelo Corinthians depois de dar muito trabalho nos jogos contra o Moleque Travesso. Entre 1946 e 1951, nas 9 partidas que fez vestindo a camisa grená do time da Mooca contra o Timão, ele marcou 6 gols.
Carbone trocou a Rua Javari pelo Parque São Jorge no início de 1951, para ser o artilheiro do Campeonato Paulista daquele ano em que o Corinthians reconquistou o título estadual depois de uma década. Com 30 gols marcados em 24 jogos (média de 1,25 por partida), foi o principal goleador do ataque corinthiano que marcou 103 vezes em 28 jogos (média de 3,68 gol por partida), o primeiro a ultrapassar a marca dos 100 gols na era profissional, e que era formado por Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário. Foi de Carbone, também, o histórico 100º gol daquela campanha, na vitória por 3 a 0 sobre o Ypiranga, pela penúltima rodada.
Atacante oportunista, ele marcou época no Corinthians. “Carbone é o artilheiro espetacular”, dizia a letra do samba Gol de Baltazar, composto por Alfredo Borba para homenagear o Cabecinha de Ouro, mas que também citava, um a um, todo o resto do time-base campeão paulista de 1951:
Gol de Baltazar! Gol de Baltazar! Salta o “Cabecinha”, 1 a 0 no placar!
O Mosqueteiro ninguém pode derrotar, Carbone é o artilheiro espetacular.
Cláudio, Luizinho e Mário,
Julião, Roberto, Idário,
Homero, Olavo e Gilmar.
São os onze craques que São Paulo vai consagrar...
No ano seguinte (1952), Carbone foi bicampeão paulista pelo Corinthians. Em 1953, foi campeão do Torneio Rio-São Paulo e em 1954, bi do Rio-São Paulo e campeão paulista do IV Centenário, embora já na reserva do jovem Rafael. Ficou no Corinthians até 1957. Com 135 gols marcados em 231 partidas, Carbone é o 12º maior artilheiro em toda a história do clube. Depois, passou pelo Botafogo de Ribeirão Preto e encerrou a carreira onde havia começado, no Juventus.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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