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Carbone: o artilheiro espetacular
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Celso Dario Unzelte, jornalista e pesquisador, é comentarista das televisões por assinatura ESPN/ESPN Brasil, do programa Cartão Verde (TV Cultura) e professor de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero

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Carbone: o artilheiro espetacular

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Carbone: o artilheiro espetacular

De 1951 a 1957, Carbone fez 135 gols em 231 jogos pelo Corinthians

Foto: Reprodução/Arquivo Celso Unzelte

Voltamos das férias respondendo uma pergunta do Ciro Hey. Ele quer saber mais sobre o ex-jogador Carbone, que defendeu o Timão na década de 1950.

Faça como o Ciro! Nós, aqui, vamos continuar respondendo as dúvidas dos internautas do site Meu Timão sobre história, estatísticas ou qualquer outro tipo de curiosidade ligada ao clube, como essa. A base para as respostas será sempre o Almanaque do Timão, trabalho que desenvolvo há mais de 20 anos sobre todos os jogos, jogadores e técnicos do nosso time desde 1910. Ele virou livro em 2000, foi reeditado em 2005 e agora existe na forma do APLICATIVO ALMANAQUE DO TIMÃO, para smartphones e tablets, que pode ser baixado (de graça!!!) via Apple Store ou Google Play. Nos dias (e noites) de jogos, esse aplicativo oficial do Corinthians continua sendo atualizado on line.

O APLICATIVO ALMANAQUE DO TIMÃO também traz o GAME DO TIMÃO, uma plataforma de questões de múltipla escolha em que acertos e velocidade de resposta somarão pontos para um ranking geral de usuários cadastrados. Os mais bem ranqueados receberão prêmios periódicos (semanais, mensais, semestrais e anual), como réplicas de camisas antigas, camisas oficiais, camisetas, relógios, bijuterias, bonés e livros, além de visitas acompanhadas ao Memorial do Clube, no Parque São Jorge, e até ingressos de cortesia para jogos na Arena Corinthians.

CELSO UNZELTE

Meu avô falava muito do Carbone. Você poderia montar um post para os corinthianos conhecerem aqui um pouco da história dele e daquele time que, para os mais velhos, é um dos melhores de todos os tempos.

Ciro Hey

Socorro (SP)

Rodolpho Carbone nasceu em São Paulo, no dia 2 de novembro de 1927, e faleceu também na capital paulista, aos 80 anos, em 25 de maio de 2008. Vestia a camisa 10 (era meia-esquerda) e começou a jogar profissionalmente no Juventus. Como aconteceria quase três décadas depois com o ponta-direita Ataliba, foi contratado pelo Corinthians depois de dar muito trabalho nos jogos contra o Moleque Travesso. Entre 1946 e 1951, nas 9 partidas que fez vestindo a camisa grená do time da Mooca contra o Timão, ele marcou 6 gols.

Carbone trocou a Rua Javari pelo Parque São Jorge no início de 1951, para ser o artilheiro do Campeonato Paulista daquele ano em que o Corinthians reconquistou o título estadual depois de uma década. Com 30 gols marcados em 24 jogos (média de 1,25 por partida), foi o principal goleador do ataque corinthiano que marcou 103 vezes em 28 jogos (média de 3,68 gol por partida), o primeiro a ultrapassar a marca dos 100 gols na era profissional, e que era formado por Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário. Foi de Carbone, também, o histórico 100º gol daquela campanha, na vitória por 3 a 0 sobre o Ypiranga, pela penúltima rodada.

Atacante oportunista, ele marcou época no Corinthians. “Carbone é o artilheiro espetacular”, dizia a letra do samba Gol de Baltazar, composto por Alfredo Borba para homenagear o Cabecinha de Ouro, mas que também citava, um a um, todo o resto do time-base campeão paulista de 1951:

Gol de Baltazar! Gol de Baltazar! Salta o “Cabecinha”, 1 a 0 no placar!

O Mosqueteiro ninguém pode derrotar, Carbone é o artilheiro espetacular.

Cláudio, Luizinho e Mário,

Julião, Roberto, Idário,

Homero, Olavo e Gilmar.

São os onze craques que São Paulo vai consagrar...

No ano seguinte (1952), Carbone foi bicampeão paulista pelo Corinthians. Em 1953, foi campeão do Torneio Rio-São Paulo e em 1954, bi do Rio-São Paulo e campeão paulista do IV Centenário, embora já na reserva do jovem Rafael. Ficou no Corinthians até 1957. Com 135 gols marcados em 231 partidas, Carbone é o 12º maior artilheiro em toda a história do clube. Depois, passou pelo Botafogo de Ribeirão Preto e encerrou a carreira onde havia começado, no Juventus.

Veja mais em: Ídolos do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna do Celso Dario Unzelte

Por Celso Dario Unzelte

Celso Dario Unzelte, jornalista e pesquisador, é comentarista das televisões por assinatura ESPN/ESPN Brasil, do programa Cartão Verde (TV Cultura) e professor de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero

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    Wilson
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    Wilson 7039 comentários

    @wawawa em

    Celso, naquela época eu tinha dez anos, mas me lembro que o Rafael só entrou nos últimos jogos do quarto centenário.
    Posso estar enganado, mas ainda me recordo da minha linha de botão...
    Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Simão.

  • George
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    George 14797 comentários

    @georgearcienega em

    Até 1977. Todos (digo os mais velhos, pois era um pré-adolecente) diziam que foi o ápice da agremiação! Felizmente ví a época espetacular da democrácia de Sócrates e cia, o Timão raçudo de Neto e cia, o time quase completo de seleção de Ricardinho e Marcelinho e os times campeões de Tite! É! Fui muito abençoado por tudo que ví!

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    Gustavo
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    34º. @gustavo.brzezinski em

    Meu avô sempre falava dele assim como Baltazar, Cláudio e muitos outros

  • Antonio
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    Antonio 375 comentários

    33º. @antonio.hungaro.de.j em

    Carbone merecia um busto no Corinthians...

  • Antonio
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    Antonio 375 comentários

    32º. @antonio.hungaro.de.j em

    Carbone, esse achava fácil as redes do aversáio.que saudade quantas partidas ele fez 4 gols...carbone honrou o nome do Corinthians.ele não pode ser esquecido pelos corinthianos...

  • Leonardo
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    Leonardo 312 comentários

    31º. @leo.191087 em

    Celso, já que tem uns ignorantes que afirmam que o Corinthians não revela ninguém, vai uma dica de tema pra vc: Jogadores revelados no Corinthians que vestiram a camisa da seleção Brasileira (de base também) ou outra seleção de outro país (Ex: Deco Portugal)

  • Fielipe
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    Fielipe 319 comentários

    30º. @fielipe em

    Carbone em um único vídeo prova como o Corinthians já era internacional na década de 50, assim como prova que foi o Corinthians quem realmente vingou o Maracanaço vencendo a seleção celeste em Montevidéu e no Pacaembú e também que foi campeão da Pequena Taça do Mundo contra o Barcelona de Ladisláu Kubala, vencendo antes o Roma de Alcides Ghiggia além da seleção de Caracas.

    Https://www.youtube.com/watch?v=LUepb0L-kQc

    O Corinthians não fala que é tri-mundial por ter vencido a Pequena Taça do Mundo de 53 mesmo sendo a comemoração nos mesmos moldes da Copa Rio e Intercontinentais, conforme a reportagem descreve. E está correto, não precisa de chancela da FIFA.

    Em nenhum momento o Corinthians ficou esperando fax de mundial. Conquistou com louvor a Pequena Taça do Mundo que sim foi predecessora dos mundiais.

    Obrigado Carbone!
    VAI CORINTHIANS!