O ano de 2011 não começou da melhor forma possível para o Corinthians. A eliminação precoce, ainda na pré-Libertadores, para o Tolima, preocupou o torcedor. Apesar da decepção, tudo acabou bem. Há exatos seis anos, no dia 4 de dezembro de 2011, o Timão, comandado por Tite, conquistou o pentacampeonato brasileiro.

Mesmo erguendo o troféu, aquele domingo também não começou bem. Ainda de madrugada, os milhões de alvinegros receberam a dura notícia que Sócrates, um dos maiores ídolos do clube, havia falecido. A expectativa, então, só aumentou. Bastava um empate mais tarde, no duelo contra o Palmeiras, para cumprir um dos desejos do camisa 8: morrer em um dia de Corinthians campeão.

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Antes da bola rolar no Pacaembu, punhos ao alto para homenagear o doutor. Com o início da partida, o Timão contou com o apoio de mais de 34 mil torcedores para segurar um empate sem gols e garantir o quinto título de Brasileirão de sua história. Era a confirmação de uma campanha de muita entrega e, sobretudo, merecimento. Aquele time comandado por Tite liderou 27 das 38 rodadas, com 21 vitórias, oito empates e apenas nove derrotas.

Entre os destaques daquela campanha, com certeza estava a coletividade. Mesmo assim, é preciso ressaltar os 12 gols de Liedson, a eficiência defensiva de Castán e Chicão, o casamento perfeito entre Ralf e Paulinho, além dos decisivos gols de personagens improváveis como Adriano e Luis Ramírez.

A conquista marcou a união de um grupo esforçado e deu início a trajetória rumo ao Mundial de Clubes da FIFA do ano seguinte. Com grande parte da base pentacampeã mantida, o time de Tite venceu a Libertadores de forma invicta e foi até o outro lado do mundo vencer o seu segundo mundial.

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