Mano vê equipe confusa após o continuísmo do grupo de Andrés Sanchez
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Por Meu Timão
O técnico Mano Menezes foi contratado durante a primeira passagem de Andrés Sanchez pelo Corinthians e, em 2014, deixou o mesmo clube em meio a contestações de quem não o quer mais lá. Roberto de Andrade, candidato à presidência pela chapa da situação, é um dos que preferem Tite. As informações são da Gazeta Esportiva.
- O Corinthians hoje está um pouco mais confuso do que em 2010, quando tinha mais clareza do queria ser e de como se comportar para chegar lá. Mas o poder deturpa muito as coisas. A permanência nele faz estragos - disse, atacando o continuísmo que reina no Parque São Jorge.
Mano estava envolvido no processo de reestruturação do Corinthians à época do retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, em parceria com o então presidente Andrés Sanchez. Conquistou o título da segunda divisão, um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil antes de seguir à Seleção Brasileira com o apoio do dirigente.
Logo depois de sua saída, o Corinthians teve Adilson Batista e Tite, multicampeão pelo alvinegro. Não foram apenas pessoas ligadas a Sanchez, contudo, que se cansaram de Mano Menezes. Os torcedores vaiaram quando a sua presença foi anunciada pelo locutor do estádio de Itaquera antes do derradeiro jogo com o Criciúma.
- Faltando um minuto para a partida acabar, tudo estava maravilhoso. Aí, acontece um gol em outro estádio e o cara começa a te ofender. Isso não tem lógica. Faz mal para o futebol - reclamou Mano, incomodado com os protestos da torcida.
Se o Corinthians ficou mais confuso dessa forma, na visão de Mano, ele também se enxergou 'com o coração um pouquinho mais duro' e, apesar de tudo, não descarta uma terceira passagem pelo alvinegro.
- Não estou pensando em um retorno agora, até porque o futebol depende muito da opinião das pessoas que o dirigem. Mas só levo coisas boas do Corinthians, assim como da primeira vez em que estive no clube, das pessoas com quem trabalhei. Sei que a tarefa de permanência aqui é quase a de um sobrevivente e que o fogo amigo estava ainda mais cerrado nesse período - finalizou, sorrindo, Mano Menezes.