Se no início os questionamentos rondavam Rodriguinho, atualmente não há dúvidas de que o meia é um dos mais importantes jogadores do plantel de Carille. Com o destaque no Corinthians e já convocado por Tite para a Seleção Brasileira, a chance de deixar o país é discutida pelos torcedores, que quase o viram deixar o clube no ano passado. Apesar da vontade de um dia atuar em solo europeu, permanecer no Timão é a escolha inicial do atleta.

"Sonhar eu sonho, sempre temos essa vontade de jogar na Europa, um grande centro. Mas eu estou feliz para caramba, acho que não sairia do Corinthians agora, dificilmente. Só se fosse algo muito absurdo que não tivesse como negar realmente", afirmou o jogador, em entrevista ao canal Desimpedidos, no Youtube.

"Eu só pensei em sair do Corinthians mesmo para a China, que eu ia mudar de vida absurdamente, ou como aconteceu no começo do ano, para o Fenerbahce, na Europa. Seriam coisas boas para mim, profissionalmente. Mas sentamos, conversamos e bateu a vontade de ficar. Cheguei a um acordo e foi bom para todo mundo que eu ficasse", completou.

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A permanência nessa temporada teve motivos. Além do momento individual, o meia e seus companheiros sentiam, internamente, que o ano seria promissor para o Corinthians. O título do Campeonato Paulista veio para comprovar isso e dar tranquilidade para o jogador trabalhar. O segredo da temporada magnífica, para ele, é justamente esse.

"É muito trabalho. Temos uma forma de trabalhar muito igual para todos os jogadores. Todo mundo está muito bem sintonizado no que estamos fazendo, cumprindo a função que o treinador pede, se dedicando ao máximo, tanto nos treinos, quanto nos jogos e confiança está lá em cima. Acredito que quando a equipe começa a evoluir desde o começo do campeonato e conseguir os resultados, vai virando uma bola de neve e o time cresce muito", destacou o camisa 26.

Como esse trabalho tem sido muito bem feito, os rivais passam a se preocupar cada vez mais com o Corinthians. Exemplo disso é Renato Gaúcho, que assumiu secar o time de Fábio Carille. Rodriguinho, no entanto, não se preocupa com isso.

"A torcida dos antis é grande. Mas São Jorge ajuda, estamos fechados, não atrapalha", concluiu.

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