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No mês da Consciênica Negra, Corinthians monta time com atletas negros que fizeram história; veja

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Por Meu Timão

Gil foi um dos jogadores escolhidos para compor a Seleção Alvinegra

Gil foi um dos jogadores escolhidos para compor a Seleção Alvinegra

Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Ao longo do mês de novembro, o Corinthians montou um time com atletas pretos para homenagear todos os jogadores que já atuaram pela equipe. Elegendo um nome por posição, o clube preparou a ação durante o mês da Consciência Negra para celebrar a história preta no futebol.

O primeiro nome escolhido foi Dida. O arqueiro chegou ao Corinthians emprestado pelo Milan para ser peça essencial daquele time alvinegro. Em quatro temporadas, conquistou quatro títulos, um deles o Mundial, e chegou à Seleção Brasileira. Exímio pegador de pênaltis, o goleiro voltou para a Itália e foi um dos grandes responsáveis pela valorização de arqueiros brasileiros na Europa.

Wladimir é o segundo nome dessa seleção, o primeiro atleta de linha. Responsável por eternizar a camisa 4, o lateral-esquerdo foi revelado pelo Timão e conquistou quatro títulos, entre eles o Paulista de 1977, que acabou com o jejum corinthiano. Apesar dos 14 anos em que defendeu a equipe, que fizeram ele alcançar a marca de atleta que mais vestiu a camisa alvinegra, seu maior feito foi fora das quatro linhas: Wladimir era um dos líderes da Democracia Corinthiana, que lutava por decisões conjuntas e se opunha ao clima de ditatura que vivia o país.

O lateral-direito Zé Maria foi o terceiro nome lembrado na lista. Titular absoluto da equipe depois de retornar da Copa do Mundo no México, o atleta foi o responsável pelo cruzamento que resultou no gol de Basílio e, consequentemente, no título paulista de 1977. Além desse, conquistou outros três títulos, entre eles outro paulista, agora em 1979, quando ficou em campo mesmo machucado e foi registrado com a camisa ensanguentada.

O quarto nome ainda veste a camisa alvinegra. Comparado com o ídolo Gamarra, o zagueiro Gil chegou ao Corinthians em 2013 e logo se firmou como titular, ajudando nas conquistas do Paulista e da Recopa daquele ano. Na temporada seguinte, vestiu a amarelinha e em 2015 foi um dos pilares na conquista do Brasileirão. Após passagem pela China, o atleta retornou ao clube em 2019 para reforçar o setor defensivo.

Célio Silva completa a defesa corinthiana. Com ótima capacidade física, chegou ao Corinthians no meio de 1994 para resolver o problema da defesa e rapidamente se firmou entre os titulares. Com boas cobranças de falta, o zagueiro também ajudava o time ofensivamente e acabou apelidado de Canhão do Brasileirão. No time do Parque São Jorge, foi conquistou três títulos, dois paulistas e uma Copa do Brasil.

Grande destaque da seleção colombiana, o sexto nome da lista corinthiana é Rincón. Chegou ao Parque São Jorge em 1997 como um volante de marcação e deu sustentação ao veloz Vampeta. Autor de poucos gols, foi quem balançou a rede no primeiro jogo do Mundial de 2000 e ajudou a encaminhar o título corinthiano. O colombiano deixou o clube logo depois e voltou em 2004 para uma breve passagem antes de se aposentar.

Sétimo nome da seleção alvinegra, Basílio foi eternizado na história corinthiana ao marcar o gol do título paulista em 1977. No Timão desde 1975, o atleta e corinthiano de coração teve a dura missão de substituir Rivellino, e se saiu bem. Apelidado de Pé de Anjo, defendeu o clube por seis anos e foi campeão de dois estaduais.

Marcado por sua ousadia, Edílson foi o oitavo selecionado para compor este time. Nome de confiança de Luxemburgo, técnico corinthiano em 1997, quando o atleta chegou ao clube, Edílson era um dos únicos titulares. Na temporada seguinte, foi eleito o melhor jogador do Brasileirão e, em 1999, marcou seu nome na história alvinegra ao provocar o rival Palmeiras na final do Paulista com embaixadinhas - o título acabou com a equipe do Parque São Jorge e o atleta foi apelidado de Edílson Capetinha. Antes de deixar o clube, em 2000, o atleta ainda conquistou o Mundial.

Maior vencedor da história do Corinthians, Marcelinho Carioca é o nono nome escolhido. Segundo Pé de Anjo do Timão, o meia fez três passagens pelo clube, todas vitoriosas. Logo em seu primeiro ano no clube ganhou o coração da torcida e aos poucos foi se firmando na equipe titular. Na conquista de seu primeiro título, o Paulista de 1995, marcou dois gols nas finais contra o Palmeiras. Acumulando gols, assistências e boas atuações, o jogador conquistou oito títulos, entre eles o Mundial.

Dono de incríveis 269 gols com a camisa do Timão, Baltazar é o décimo nome que compõe a seleção alvinegra e o segundo maior artilheiro da história do clube. O centroavante chegou ao time alvinegro no final de 1945 e em seu segundo jogo com o manto já foi titular. Ótimo cabeceador, o que gerou o apelido Cabecinha de Ouro, o atleta defendeu o Corinthians por 12 anos e conquistou cinco títulos.

Último mas não menos importante nome desta lista é Teleco. Também centroavante, o jogador é o terceiro artilheiro da história alvinegra, com 257 gols. Chegou ao Timão em 1934 e logo se firmou entre os titulares depois de se destacar em um amistoso de estreia. Artilheiro do Paulista em três edições, o atleta conquistou quatro títulos estaduais pelo Timão e tem uma média de mais de um gol por partida - foram 250 jogos disputados.

Assim, a seleção alvinegra montada pelo Corinthians tem: Dida, Wladimir, Zé Maria, Gil, Célio Silva, Rincón, Basílio, Edílson, Marcelinho Carioca, Baltazar e Teleco.

Veja mais em: Gil, Ídolos do Corinthians e História do Corinthians.

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