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Jorge Henrique elege melhor jogador com quem atuou no Corinthians e relembra saída conturbada

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Por Meu Timão

Jorge Henrique relembrou momentos que viveu no Corinthians e a sua saída do Timão

Daniel Augusto Jr./Fotoarena

Jorge Henrique segue em atividade apesar de não estar mais atuando no futebol profissional. O atacante agora joga na categoria Fut-7, pelo SA Betesporte, equipe que foi campeã mundial da modalidade no último mês. O ex-jogador do Corinthians, que possui 42 anos atualmente, diz já pensar na aposentadoria oficial dos gramados em 2024.

Em entrevista ao ge.globo, Jorge Henrique relembrou a sua passagem pelo Corinthians entre 2009 e 2013. O atacante comentou sobre os jogadores que teve a oportunidade de atuar junto, como Ronaldo Fenômeno e Emerson Sheik, elegendo qual dos dois teve uma alegria maior em poder ser companheiro de time.

“Ronaldo era um cara sensacional, mas coloco Sheik em primeiro. Para mim, jogar com ele, pela alegria que ele tinha dentro e fora de campo. É meu amigo até hoje, o cara com quem eu mais converso, que me liga. Pelo carinho que tem por mim, é meu top-1 de toda minha carreira. Lembro que ele falou contra o Boca: não tomem gol, pois eu sempre faço na final. E aí fez dois gols”, comentou o ex-camisa 23 do Corinthians.

Jorge Henrique assinou com o Corinthians no início de 2009, mesma data em que Ronaldo foi apresentado como novo jogador do Timão, no Parque São Jorge. O atacante corinthiano revelou que ver o ex-camisa 9 de perto era quase um sonho e que no dia a dia, o Fenômeno deixava claro porque era tão diferenciado dos outros jogadores.

“Assinei meu contrato no dia da apresentação do Ronaldo do Parque São Jorge. Lembro dele entrando na sala. Sem palavras. Eu só via Ronaldo pela televisão, mas no dia a dia ele era fora de série. Foi uma honra para mim, para o Dentinho e para quem jogou ao lado dele. Ele pensava sempre à frente dos outros. Era um cara parceiro, brincalhão. Vou fazer o convite para ele ir na despedida em 2024”, relembrou Jorge Henrique.

O primeiro técnico de Jorge Henrique no Corinthians foi Mano Menezes, até a saída do técnico em 2010, quando foi para a Seleção Brasileira. Após isso, o ex-camisa 23 afirmou que Tite foi a pessoa mais importante para ele no Timão, já que conseguiu desempenhar o melhor futebol possível.

Tite foi mais importante pra mim. Eu comecei a jogar mesmo com o Tite. Mano também teve seus méritos, claro, mas o Tite fez até o Douglas marcar (risos). Dentro de campo, foi quem mais marcou”, revelou.

Jorge Henrique não teve a saída desejada do Corinthians. Após ser campeão do Mundial de Clubes em 2012, o atacante apresentou alguns atos de indisciplina, que irritaram Tite e fizeram o técnico perder a paciência com o jogador, resultando no afastamento do atleta e em seguida na sua transferência. Entretanto, o camisa 23 reconheceu os erros e admitiu que já conversou com Tite sobre o ocorrido.

Acho que é um erro que estamos sujeitos a ter, nós jogadores, mas se eu tivesse a cabeça que tenho hoje, não faria. Quase fiquei fora do Mundial. Tite sabia da minha importância para o time, joguei a final e conquistamos um título mágico. Acabei faltando a treino. Na hora não pensei em nada e faltei num treino. Se eu ficasse fora do Mundial, ia ter jogado tudo por água abaixo do que fiz pelo clube, o que me dediquei. Mas deu certo e estive presente no Mundial. Agradeci ao Tite, ele não guarda rancor”, falou.

Destaque em sua passagem no Corinthians por conta da sua raça a todo momento, Jorge Henrique afirmou que para ele, não existia bola perdida. O atacante sempre brigava por todos os lances e se esforçava ainda mais em jogos contra os rivais paulistas, rendendo repercussões até os dias atuais entre os torcedores.

“Me destaquei muito em clássicos, né? Eu me empenhava na marcação, para mim não tinha bola perdida. Assim que conquistei o torcedor corintiano. E até hoje me marcam em alguns lances (no Instagram). Mas isso ficava dentro de campo”, disse Jorge Henrique.

Por fim, Jorge Henrique revelou que a sua ligação com o Corinthians segue muito forte. Além de acompanhar a maioria dos jogos do Timão, a sua filha, Letícia, nasceu no mesmo dia do aniversário do clube do Parque São Jorge, em 1º de setembro.

Hoje os jogos que mais vejo são os do Corinthians, até porque minha filha virou corintiana roxa. E nasceu num 1º de setembro (data da fundação), acredita?”, finalizou.

Veja mais em: Tite e Emerson Sheik.

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