Chapa apoiadora da situação estuda deixar a gestão Augusto Melo; diretores podem sair
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Por Matheus Scontre e Rodrigo Vessoni
Rozallah Santoro pode deixar o Corinthians após turbulência nos bastidores
Meu Timão e Rodrigo Coca/Agência Corinthians
As atualizações do caso envolvendo o patrocínio da VaideBet seguem agitando os bastidores do Corinthians. Agora, a chapa 82, conhecida como Movimento Corinthians Grande (MCG), estuda deixar a gestão de Augusto Melo e, consequentemente, abrir vagas na diretoria alvinegra.
Ao todo, quatro integrantes da chapa são peças importantes no atual mandato corinthiano. Entre eles Rozallah Santoro, diretor financeiro que costuma ser porta-voz de alguns problemas internos. Se o MCG optar por deixar a administração, estes diretores se desligariam de seus respectivos cargos.
- Rozallah Santoro (diretor financeiro)
- Fernando Alba (diretor-adjunto de futebol profissional)
- Fabrício José Parras Vicentim (diretor-adjunto da base)
Além do trio, o segundo vice-presidente do Timão, Armando Mendonça, também integra a chapa. No caso dele, porém, a situação é diferente, já que acabou eleito durante a última votação e não indicado por Augusto Melo.
Vale lembrar que o Movimento Corinthians Grande foi um dos maiores apoiadores de Augusto Melo durante a campanha presidencial. Os últimos acontecimentos, porém, fizeram integrantes optarem pelo desembarque imediato da gestão.
Entenda o caso
Chapa 82 - Movimento Corinthians Grande (MCG)
O Movimento Corinthians Grande é um grupo político que se destacou nos últimos 16 anos lutando contra a Renovação & Transparência (R&T), grupo Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e outros. Para que a R&T saísse do poder, o MCG aliou-se ao grupo "Salve o Corinthians", de Augusto Melo.
O que motiva a possível saída da gestão?
O MCG mostrou certa indignação com a condução do acordo com a VaideBet, patrocinador máster do clube. Vale lembrar que a negociação contou com um intermediário: a Rede Social Media Design LTDA. Empresa esta que receberá um montante de pouco mais de R$ 25 milhões.
O clube já iniciou o pagamento, sendo o valor de R$ 1 milhão e 400 mil, em duas remessas de R$ 700 mil. O valor, segundo o colunista Juca Kfouri, do UOL, acabou repassado para outra empresa: Neoway Soluções Integradas em Serviços LTDA, empresa tem como sócia Edna Oliveira dos Santos, que desconhece esta informação.
Todos estes trâmites fizeram com que o Parque São Jorge fervesse da noite para o dia. Nesta quinta-feira, inclusive, Sérgio Moura, superintendente de marketing do clube, pediu afastamento do cargo abrir inquéritos criminais contra as pessoas que têm o acusado de crimes.
